Ensino étnico-racial nas escolas é discutido em audiência

Representantes de escolas públicas e privadas participaram do evento 

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Secretária de Educação, Maria Correa, participou da audiência (Foto: Assessoria SEE)

O Conselho Estadual de Educação promoveu na manhã de hoje (25), no auditório da SEE, uma audiência pública em torno do tema "Educação das Relações Étnico-Raciais". O evento teve como objetivo apresentar para análise e sugestões dos representantes das escolas das redes públicas e privadas, além de entidades não governamentais, as diretrizes curriculares para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, na Educação Básica.

Durante o seminário, o coordenador de ensino da Secretaria de Educação, Josenir Calixto, apresentou aos educadores como o currículo contempla a lei nos referenciais curriculares proposto pela secretaria de educação e como se dará a aplicação das atividades em sala de aula que contemplem questões étnico-raciais. Os conteúdos estão presentes nas disciplinas de Ciências Humanas, tais como Língua Portuguesa, Filosofia, Sociologia, Artes, Geografia e História.

O ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira está prevista na Lei Nº 10.639, que torna obrigatório estes conteúdos nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. O assunto é abordado preferencialmente nas áreas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira e inclui diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira.

Para a coordenadora pedagógica da Escola José Ribamar Batista, Vanusa Cristina, a audiência promovida pelo conselho é fundamental para que o debate em torno do tema fortaleça atitudes de combate ao preconceito dentro do espaço escolar. "O professor tem que ser enfático nesta situação, pois o trabalho da escola se pauta na não discriminação", declara.

De acordo com a secretaria de educação, Maria Corrêa, a questão étnico-racial já estava presente no currículo do estado mesmo antes da lei, estabelecendo formas de se trabalhar o tema. "O desafio é fazer materializar-se o que se tem no currículo. Esse tema é algo que merece mudanças profundas, não devemos tratá-lo só com eventos, e sim diariamente, com nossas crianças", afirma a secretária.

 

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