Engajamento e alto nível dos trabalhos marcam a Mostra Viver Ciência Virtual 2020

Desafios virtuais foram encarados com seriedade pelos alunos do ensino fundamental e do médio; trabalhos vencedores serão conhecidos nos próximos dias

Pelo menos 87 equipes da rede pública estadual de ensino estiveram engajadas na Mostra Viver Ciência, entre os dias 5 e 30 de outubro, evento científico organizado pela Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esportes com o apoio de diversas instituições. Por causa da pandemia, a edição deste ano foi a distância, num ambiente em que os estudantes tiveram de enfrentar desafios semanais, relâmpagos e surpresas, com base em quatro áreas do conhecimento humano, e num ambiente completamente virtual.

Em razão da nova dinâmica, este ano o nome oficial também mudou para Mostra Viver Ciência Virtual 2020. Segundo Aires Pergentino, coordenador do evento, a ideia é que, em tempo de pandemia de Covid-19, os estudantes de toda a rede possam exercitar seus conhecimentos, assimilar novos conteúdos e ainda ser estimulados a desafios saudáveis.

Aires Pergentino, coordenador da Mostra Viver Ciência.  Foto: Mardilson Gomes/SEE

“Queríamos criar um ambiente lúdico, em que crianças e jovens fossem incentivados a aprender brincando, com premiações ao fim de cada tarefa, e permitindo que eles exercitassem o espírito competitivo por meio do aprendizado”, destaca Pergentino.

Equipe da Escola de Ensino Fundamental Franklin Roosevelt, de Plácido de Castro, na Mostra Viver Ciência Virtual 2020; evento mobilizou escolas de 13 municípios.  Foto: Divulgação

Um desses exemplos veio da equipe CA Machine, composta por estudantes do Colégio Acreano, em Rio Branco. Depois de todas as equipes serem desafiadas a criar uma paródia com uma música cujo tema deveria ser “Ética”, os jovens do ensino fundamental do Colégio Acreano não só compuseram uma letra quanto se utilizaram de recursos de chroma key, por exemplo, gravando o vídeo com um fundo verde ou azul, que foi substituído depois por uma segunda imagem. A tarefa acabou conferindo muito mais movimento ao trabalho.

Recursos de chroma key foram usados pela equipe CA Machine, do Colégio Acreano, em trabalho que abordou a ética. Foto: Internet

Sobre isso, Aires Pergentino tem uma observação: “As equipes não só têm de demonstrar qualidade técnica do trabalho, como também conteúdo. Muitas vezes, as escolas demonstram muito boa qualidade na apresentação, mas não priorizam o conteúdo ou vice-versa. Isso pode fazer diferença ao final”.

“Essas tarefas envolvem desafios de campo de estudo amplo, sendo, a cada semana, uma área do conhecimento como foco”, explica a organização do evento. Os conteúdos ficam disponíveis no Instagram @vivercienciavirtual.

Medalhas de ouro, de prata e de bronze são conferidas aos melhores estudantes; resultado final deve sair na segunda-feira, 9. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Já no desafio-relâmpago, as atividades são rápidas e propostas durante as interações online. Essas tarefas envolvem elementos da cultura geral e são apresentadas via videoconferências no Google Meet, além de aplicadas pelo Google Classroom. Quanto ao desafio-surpresa, o objetivo é fazer com que os estudantes executem “missões” repentinas que estão disponíveis no Google Classroom, após as Lives no Instagram e seguindo o cronograma.

As escolas e suas equipes vencedoras devem ser conhecidas na próxima segunda-feira, 9, já que esta semana será de contagem de pontos e de avaliação de recursos das escolas que, eventualmente, entendam que suas pontuações poderiam ser maiores.

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