Enchente atinge plantações e causa prejuízos aos produtores no Alto Acre

Técnicos da Seaprof visitam comunidades ribeirinhas atingidas pela cheia do Rio Acre (Foto: Leônidas Badaró)
Técnicos da Seaprof visitam comunidades ribeirinhas atingidas pela cheia do Rio Acre (Foto: Leônidas Badaró)

Técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) começaram a percorrer as comunidades ribeirinhas contabilizando os prejuízos causados pela cheia que atinge a região do Alto Acre.

Usando um barco, durante duas horas, a equipe do órgão desceu o rio na cidade de Brasileia visitando produtores rurais ao longo das margens. A situação é crítica.  A maior parte da produção agrícola foi completamente destruída pelas águas.

Plantações inteiras foram destruídas pelas águas (Foto: Leônidas Badaró)
Plantações inteiras foram destruídas pelas águas (Foto: Leônidas Badaró)

Na região visitada, cerca de 50 famílias de agricultores ribeirinhos já foram obrigadas a deixar suas casas. É o caso do produtor rural José Vieira, 58 anos, que perdeu toda a plantação de banana, milho e macaxeira. “Eu nunca imaginei que fosse ter uma alagação tão grande como a de 2012. E a deste ano é ainda maior. É muito triste ver tudo que plantamos destruído pela água”, afirma.

O governo do Estado já garantiu que não vai medir esforços para amenizar o sofrimento dos produtores rurais atingidos pela cheia. Técnicos vão continuar visitando as comunidades ribeirinhas com o objetivo de identificar os prejuízos de cada agricultor atingido pela cheia e definir a atuação do governo no apoio a esses produtores.

“Estamos trabalhando com o objetivo de diminuir o sofrimento dos ribeirinhos atingidos pela alagação. Uma das ações é sentar com a direção dos bancos e discutir a prorrogação no prazo de pagamento dos agricultores que fizeram financiamento”, destaca Idésio Franke, chefe da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre (Emater).

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