Em parceria com empresário acreano, Kaxin Weng e Sen Fang querem atuar no ramo da montagem de motos, bicicletas e relógios
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Empresários chineses visitaram a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Acre nesta quarta-feira, 20. Eles já apresentaram carta de intenção para instalar uma fábrica para montagem de motocicletas e manifestaram interesse em um novo empreendimento para a fabricação de relógios (Foto: Assessoria Sedict)
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Empresários chineses visitaram a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Acre nesta quarta-feira, 20. Eles já apresentaram carta de intenção para instalar uma fábrica de montagem de motocicletas e manifestaram interesse em um novo empreendimento para a fabricação de relógios. As duas indústrias seriam instaladas na ZPE.
Kaxin Weng e Sen Fang já têm negócios em São Paulo e Manaus (AM). Agora, em parceria com o empresário Marcio Rebouças, querem se instalar no Acre. Os dois manifestaram interesse também em trabalhar com o bambu e com a montagem de bicicletas. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia, Edvaldo Magalhães, apresentou o cronograma que está sendo cumprido para o alfandegamento da ZPE e explicou os passos que serão dados para a conclusão do processo.
“Nós estamos cumprindo todas as exigências da Receita Federal para o alfandegamento. É um processo demorado devido à legislação. Mas nosso cronograma está sendo obedecido. A vinda dos chineses mostra que nossa ZPE está despertando o interesse de empresários”, disse.
Eles também visitaram a Funtac, onde conheceram os estudos feitos com o “bambu da Amazônia”. Kaxin Weng e Sen Fang já trabalham com o bambu e pretendem ampliar seus negócios.
“Nós viemos ao Acre para conhecer de perto como está o processo da ZPE. Ficamos otimistas, pois a parte do alfandegamento, que é muito complicada, já está em fase de conclusão. Temos carta de intenção, agora vamos esperar o momento certo para a instalação”, afirmou Kaxin Weng. Os empresários também vão visitar Assis Brasil, para conhecer a Estrada do Pacífico e verificar de perto as condições para a realização de negócios através da Transoceânica.
Sobre os empreendimentos que podem ser instalados fora da ZPE, os empresários chineses afirmam que estão fazendo um estudo de mercado, mas pretendem mesmo trabalhar com o bambu e a montagem de bicicletas.
