Na manhã desta segunda-feira, 6, parte dos 86 técnicos aprovados no processo seletivo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater) começou o processo de capacitação que vai prepará-los para o trabalho em campo com os produtores familiares do Estado.
Durante toda a primeira fase, os novos servidores vão passar por um processo de nivelamento das ações de assistência técnica, extensão e crédito rural.
Os técnicos contratados vão atuar em dez municípios das regionais do Purus, Alto e Baixo Acre, atendendo cerca de quatro mil famílias de produtores rurais em 42 projetos de assentamentos e polos agroflorestais.
A engenheira agrônoma Rayany Andrade é uma das novas contratadas. Aprovada para atuar na região de Capixaba, ela fala da capacitação e da vontade de ajudar os produtores rurais.
“A expectativa aqui é de se capacitar da melhor forma possível. Com esse aprendizado, vamos poder ampliar ainda mais nossos conhecimentos e contribuir para aumentar a produção e a renda dos produtores”, afirma.
Já Leila Ferreira vai atuar em Rio Branco. A agente florestal afirma que o mais importante são os benefícios para os produtores. “Nosso objetivo em nos capacitarmos é trabalhar para melhorar a produção familiar no Acre. A gente sabe do desafio que é trabalhar para ajudar quem mais precisa de assistência técnica”, enfatiza.
Crédito rural e elaboração de projetos
Durante os cinco dias de capacitação, os novos técnicos vão conhecer com mais detalhes o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os agentes financeiros, Banco do Brasil e Banco da Amazônia, levantamento de propriedade, relatório de assistência técnica e as cadeias produtivas que estão sob a responsabilidade da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof),
“Entre as nossas prioridades estão o crédito e a elaboração de projetos. A gente sabe que temos muito dinheiro de crédito, mas os produtores, às vezes, não sabem elaborar um projeto. Esses novos técnicos vão poder ajudar muito para que a gente possa levar o capital e a tecnologia de que eles precisam para aumentar sua produção e melhorar a qualidade de vida”, explica Idésio Franke, diretor-presidente da Emater.