Em Tarauacá, Saúde do Estado realiza 26 cirurgias de laqueadura 

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), está realizando nesta terça e quarta-feira, 23 e 24, no Hospital Dr. Sansão Gomes, a terceira edição das cirurgias de laqueadura no município de Tarauacá.

No mutirão, serão realizadas 26 cirurgias de laqueadura na Ala Obstétrica Ethel Muriel Geddis, em mulheres que tenham, no mínimo, 21 anos ou dois filhos vivos. Foto: cedida

No mutirão, serão realizadas 26 cirurgias de laqueadura na Ala Obstétrica Ethel Muriel Geddis, em mulheres que tenham, no mínimo, 21 anos ou dois filhos vivos até o momento da cirurgia, e com capacidade civil plena. Também não é mais necessária a autorização do cônjuge, consentimento que era obrigatório até então.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a laqueadura é um procedimento cirúrgico que dura entre 40 minutos e uma hora. O objetivo é evitar o contato do espermatozóide com o óvulo, que acontece nas trompas, para impedir a fecundação e, consequentemente, a gestação. Também pode ser recomendada nos casos em que uma gravidez coloca a pessoa em risco.

Interessados em fazer laqueadura ou vasectomia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência e expressar a vontade de utilizar o método. Para as situações em que a laqueadura pode ser feita no momento da cesariana, a lei estabelece o prazo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o parto.

O médico ginecologista Rodrigo Damasceno é o responsável pelas cirurgias e destaca a importância da ação no município. “Retornamos com força total. Essa é uma oportunidade ímpar para as mulheres, de ter um direito exercido e de fazer um planejamento familiar pleno, chegando na etapa da laqueadura”, reforça o ginecologista. 

Maria da Liberdade tem 7 filhos e é uma das participantes do mutirão de cirurgias. Foto: cedida

Maria da Liberdade, de 32 anos, tem sete filhos e é uma das participantes do mutirão de laqueaduras. A moradora da zona rural destaca a importância da realização de cirurgias no município, já que não poderia se locomover até a capital, Rio Branco. “Não ia ter com quem deixar meus filhos para ir a outra cidade. Estou muito feliz e não vejo a hora de me operar”, afirma a dona de casa. 

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