Representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd) estiveram reunidos nesta quarta-feira, 30, em Rio Branco, com deputados estaduais Arlenilson Cunha, Eduardo Ribeiro e Tanízio Sá para prestar esclarecimentos sobre o apoio dado às famílias que ocupavam irregularmente um terreno pertence ao governo do Acre, no bairro Irineu Serra.
Até o momento, o Estado cadastrou 217 famílias no aluguel social. Deste montante, 105 apresentaram a documentação exigida e 65 já se encontraram com o benefício ativo. Um casal encontra-se abrigado temporariamente no parque de exposições da capital.
“Vale lembrar que começamos a oferecer esta opção às famílias meses antes da reintegração de posse, mas apenas três cadastros foram feitos”, argumentou Nágila Rocha, chefe do Departamento de Habitação da Seasd.
O governo também disponibilizou a inserção destes moradores junto ao Cadastro Habitacional do Estado do Acre para participarem de futuras seleções de moradias populares.
“Avaliamos como positiva qualquer tentativa do governo de querer amenizar a dor destas famílias, que desejam um lugar digno para morar”, argumentou o deputado Eduardo Ribeiro.
O deputado Tanízio Sá destacou a necessidade de um esforço conjunto para que seja proposto o melhor encaminhamento para o caso. “A Assembleia está preocupada com a situação daquelas famílias que realmente precisam de um lar e, junto com o governo, vamos trabalhar para encontrarmos uma solução para estas pessoas”, disse.
Uma alternativa apresentada durante a reunião, que também contou com a participação dos moradores, foi a transferência das famílias que estão acampadas na Assembleia Legislativa para o parque de exposições, enquanto procuram imóveis para alugar.
“Aqui no nosso prédio, falta estrutura mínima para atender essas pessoas, onde muitas são crianças, idosos e gestantes. Nossa proposta é que as famílias possam ir para o parque, onde contam com toda assistência, até que a situação do aluguel social se resolva”, afirmou o deputado Arlenilson Cunha.