Em entrevista, Tião Viana fala dos desafios para os próximos 16 meses

Governador Tião Viana durante entrevista (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Governador Tião Viana durante entrevista (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Faltando 16 meses para encerrar a atual gestão, o governador Tião Viana falou em entrevista a um programa de televisão sobre os desafios desta reta final, das grandes obras que estão lançadas e das que já estão em andamento, como o programa Cidade do Povo. Em três blocos, Tião abordou política, ações estruturantes, saúde e segurança pública.

Indagado sobre o cumprimento das metas, Tião Viana afirmou que esse é um desafio que o governo está disposto a levar à frente. “Nossa missão é criar oportunidades para as pessoas, e o programa Cidade do Povo é um dos desafios. A meta é entregar três mil casas até o fim do ano. Não é  por um ato de vaidade, mas não queremos que três mil famílias estejam em áreas de alagação no início do próximo ano. São pessoas da Baixada da Habitasa, Ayrton Senna, Seis de Agosto, Invernada. Isso vai reduzir gastos com a alagação, vai proteger a vida das pessoas. Junto com as casas serão entregues também serviços públicos, como coleta de esgoto. Na próxima semana assinaremos a ordem de serviço para a construção da UPA da Cidade do Povo”, comentou.

Confira os principais temas abordados na entrevista e algumas perguntas dos internautas:

Critério de seleção para as casas da Cidade do Povo – “Os critérios serão os mesmos do Ministério das Cidades e do Desenvolvimento Social, é uma norma federal. Pessoas em áreas de alagação terão prioridade. Não teremos regras quebradas. Mas a fiscalização é imprescindível. Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, o Binho [Marques, governador que antecedeu Tião Viana] entregou um conjunto habitacional, e um ano depois vinte por cento das casas haviam sido vendidas. A ideia para evitar isso é transformar as áreas em parque ambiental.”

Melhorias na estrada de Sena Madureira – “A estrada foi feita no governo Orleir [Cameli, que morreu em maio deste ano], vem sofrendo reparos permanentes, mas sempre paliativos. Ela precisa de um recapeamento. Em fevereiro uma empresa ganhou a licitação, houve um impasse no preço da brita e ela anulou a licitação. Agora uma nova empresa está contratada, mas ela assumiu o compromisso de três quilômetros por dia e não está fazendo 300 metros. A reclamação das pessoas é justa. Mas vamos entregar no próximo ano a estrada de Sena do jeito que a população precisa. Estamos cobrando o Dnit para que a empresa cumpra suas responsabilidades.”

A questão da segurança pública para o povo – “Nos últimos dois fins de semana não tivemos nenhum homicídio, e isso é raro na história dos últimos trinta anos no Acre. O crime organizado está sempre à espreita, querendo voltar, mas o governo é muito rígido, a inteligência tem funcionado. Agora os problemas sérios são relacionados a furtos e assaltos. O Acre tem  o menor índice do Norte de homicídios a cada cem mil habitantes. Uma pessoa que é solta logo que comete o crime tem uma sensação de impunidade e ela volta a cometer crimes. O sistema penal brasileiro é frágil, e espero que o Senado avance nessa questão da reforma do código.”

Sobre as multas e sistema de fiscalização eletrônica – “Estamos estudando a situação das multas. Radar para nós não é sinônimo de arrecadação, é redução dos acidentes. Multa não faz parte de previsão de receita do Detran. O radar é sinônimo de proteção à vida. Reduzimos em mais de 70% as mortes no trânsito nesses últimos dois anos. Os radares reduziram em 24% os acidentes de trânsito. O que concordamos é que temos que colocar placas de sinalização mais explícitas, e faremos isso.”

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