Em Brasília, Secretaria de Agricultura apresenta projetos para assistência técnica aérea e análise de solos

A Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), apresentou, na terça-feira, 5, junto à Secretaria de Estado de Relações Federativas do Acre em Brasília-DF, o Projeto Voa Produtor, que consiste na doação ou aquisição de uma aeronave para agilizar assistência técnica nos municípios isolados via terrestre e estruturação de solos, visando agilidade na análise e fornecimento de laudos para a agricultura.

Desafios, perspectivas e projetos para o agronegócio, sobretudo, para vencer grandes dificuldades em levar assistência técnica a municípios isolados foram apresentados para a secretária Rosangela Bardales, na pasta estadual no Distrito Federal. Foto: Cedida

O objetivo é que o órgão de Estado em Brasília utilize sua capacidade de articulação na busca de parceiros e de recursos para que esses projetos venham a ser viabilizados por meio de emendas parlamentares ou convênios com o Ministério da Agricultura. Nessa perspectiva, foi apresentado o cenário do agronegócio do Acre, desafios e oportunidades.

Sobre o Programa Voa Produtor, o secretário adjunto, Edvan Azevedo, detalha que, a secretaria pleiteia aquisição de uma aeronave para dar agilidade e eficiência na assistência técnica aos produtores, sobretudo nos municípios isolados, e também a contratação de técnicos, compra de insumos e defensivos agrícolas, pois as pragas, pela falta de assistência técnica, causam 40% de prejuízo nas lavouras.

“O programa visa aquisição de insumos, de defensivos e uma assistência técnica que chegue via aérea para atender produtores de regiões muito isoladas, para que essa logística ocorra de forma eficiente” defendeu o secretário adjunto da Seagri.

Com relação ao Programa de Estruturação de Solos, o diretor de Pesquisa, Inovação e Tecnologia da Seagri, Tiago de Almeida, enfatiza que o projeto  desenvolvido pelo respectivo setor, propõe ampliar e dar agilidade no número de análises, pois hoje o Acre tem apenas 3% da capacidade produtiva analisada, causando baixa competitividade para o produtor. Portanto, a proposta é adquirir um scanner para análise de solo e que o produtor tenha a resposta dessa análise em 24 horas.

“A análise de solo hoje, de forma tradicional, sai na média de 60 dias, para laudo de diversas culturas, o que ocasiona produção sem aptidão. O projeto de governo é criar laboratórios itinerantes, por meio da aquisição de um equipamento que faz análises e laudos em 24h”, explicou.

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