Nostalgia e memória. Foi assim que o estande do Serviço Social do Comércio (Sesc) recebeu os visitantes na mostra de educação e ciência, a Viver Ciência 2017.
Buscando resgatar as lembranças e história acreana, a exposição itinerante “Narrativas Indígenas e Seringueiras do Acre” expôs elementos da história do estado. Antônio Souza, coordenador da exposição, conta que o intuito é fazer as pessoas se emocionarem e resgatarem as memórias da história local.
“É uma exposição que visa mostrar a trajetória intercultural dos indígenas e seringueiros no período da alta da borracha. Através de imagens, textos e obras de artes trazemos um pouco dessa lembrança, no intuito de fazer as pessoas relembrarem essa história e até mesmo para quem não vivenciou essa época, mas que tem alguém da família que viveu ou até mesmo para quem tem curiosidade”, afirma.
Quem visitou o estande encontrou materiais que são uma herança cultural acreana. Entre os exemplos, utensílios domésticos, ferro de passar à brasa, e vestimentas dos povos da floresta. Além disso, era possível ver maquetes de artefatos e das moradas de indígenas e seringueiros.
Os materiais foram feitos por profissionais especializados: artistas plásticos contratados especialmente para o trabalho, que exigiu riqueza e delicadeza de detalhes.
“Tivemos bastante elogios por todos que passaram por aqui e viram nossos materiais. Eles são autoexplicativos, quem vem visitar logo se identifica e entende o que estamos expondo”, ressalta o coordenador Antônio Souza.
A exposição foi montada especialmente para a Viver Ciência, mas, justamente por ser itinerante, será apresentada também às escolas de todo o estado e em outros locais de visitação pública.
Texto Andressa Mendes