Elas fazem a diferença no trânsito

 

Cresce número de mulheres ao volante e elas garantem: somos mais pacientes (Assessoria Detran)

Cresce número de mulheres ao volante. E elas garantem: somos mais pacientes (Assessoria Detran)

 

No Acre, é cada vez maior o número de mulheres que tiram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).  Desde março de 2010, houve um aumento de 17,5% na procura feminina e atualmente elas representam cerca de 30% dos condutores do Estado. Esse salto se deu principalmente nas habilitações para automóveis e motocicletas.

Para dirigir um veículo em via pública, é necessário ter paciência e cautela para evitar acidentes. De acordo com a advogada Lara Monteiro, esses são adjetivos que as mulheres têm de sobra. “Pelo fato de termos essas qualidades, somos mais educadas no trânsito. Observamos de forma precisa a sinalização, além de evitar ultrapassagens e sinais vermelhos”, declara.

 

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, equipes de educadores de trânsito sairam às ruas da área central de Rio Branco e entregaram  cartões às condutoras (Assessoria Detran)

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, equipes de educadores de trânsito sairam às ruas da área central de Rio Branco e entregaram cartões às condutoras (Assessoria Detran)

A diretora-geral do Detran, Sawana Carvalho, complementa que a sensibilidade da alma feminina é um diferencial para todas as atividades que as mulheres propõem desempenhar, inclusive conduzir um veículo. “O trânsito ainda é dominado pelos homens. Mas a mulher, com sua sensibilidade, vem conquistando espaço.”

 

Examinadoras de trânsito

Na formação dos condutores acreanos, as mulheres ainda são minoria. Em um universo de 102 examinadores de trânsito credenciados, apenas 12 são do sexo feminino. É o caso de Dalzineide Santos, que atua em várias cidades do Estado há 12 anos. Ela não sabe dizer por que não há mais mulheres examinadoras, já que conta nunca ter sido vítima de preconceito na profissão.

“Tem candidatos à habilitação que, ao verem que é uma mulher que vai examinar, até se sentem mais calmos. Porque nós somos mais meigas e tranquilas”, ressaltou.

Mulheres na boleia

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Apesar de ter aumentado o número de mulheres habilitadas, as condutoras de veículos mais pesados, como caminhões e ônibus, ainda são minoria. No Acre, apenas cinco mulheres possuem a CNH na categoria E, que dá o direito de dirigir veículos com peso total acima de seis toneladas.

Luiza Lima, 51, é uma delas. Casada com um caminhoneiro, decidiu há 14 anos habilitar-se na categoria E para ajudar o marido. “Sinto-me privilegiada, pois onde eu passo as pessoas ficam admiradas por me verem dirigir caminhões.”

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