Professores que atuam em classes hospitalares e atendimento pedagógico domiciliar, gestores e coordenadores de representações da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) nos municípios participaram de uma formação continuada com intuito de aprimorar a organização dos serviços, definir dias de atendimento e esclarecer o público-alvo.
A formação ocorreu nesta terça, 30, nas dependências do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação e reuniu cerca de 45 educadores da rede estadual e municipal de Rio Branco, além de profissionais da rede estadual das cidades de Bujari, Senador de Guiomard, Plácido de Castro e Acrelândia.
Atualmente, a rede estadual possui três classes hospitalares localizadas no Hospital da Criança, no Hospital do Câncer e no Hospital de Saúde Mental do Acre. No primeiro bimestre, aproximadamente 36 estudantes pacientes tiveram acesso a essas classes.
Adicionalmente, cerca de 45 escolas contam com alunos matriculados em classes de atendimento pedagógico domiciliar, somando um total de 80 alunos beneficiados por este serviço.
Para ter acesso ao atendimento, o pai ou responsável deve apresentar na escola um pedido ou atestado médico que justifique a ausência do aluno. A escola, por sua vez, encaminha a solicitação à SEE, que cuida de todos os trâmites internos necessários.
A assessora pedagógica das classes hospitalares e do atendimento pedagógico domiciliar, Maria Clarisse Oliveira, esclarece que laudos médicos de deficiência ou transtornos não são aceitos. “É mediante pedido ou atestado médico, especificando ou não o período de atendimento e justificando a impossibilidade do aluno ir à escola”, afirma.
Para a assessora pedagógica da representação da SEE em Bujari, Antônia Martins, os atendimentos pedagógicos domiciliares são fundamentais: “Esse ano temos dois alunos na área urbana e um na rural e esses acompanhamentos são muito importantes porque a gente está levando algo que eles tem direito como alunos”.