A Secretaria Estadual de Educação e Esporte (SEE) realizou na manhã desta quarta-feira, 21, um workshop em alusão ao dia Internacional da Síndrome de Down. O evento foi promovido pela coordenação de Ensino Especial da SEE e Centro de Ensino Especial Dom Bosco.
Na programação, apresentação de dança dos alunos do Dom Bosco, debates, mesas redondas e diálogos com gestores, familiares e comunidade com o tema: a importância da estimulação precoce para crianças com síndrome de down, como forma de conscientizar a mudança de atitude em relação à inclusão social e escolar.
Segundo a coordenadora da Educação Especial, Úrsula Maia, a conscientização dos pais e comunidade escolar é fator ímpar para o desenvolvimento adequado. “É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação e saúde serão sempre aspectos que influenciarão de modo positivo o desenvolvimento e a qualidade de vida da pessoa com Síndrome de Down”, afirma.
A data é celebrada desde 2006 e sua importância está no fato de reconhecer que o indivíduo com Síndrome de Down merece respeito, garantia de direitos e oportunidades de inclusão social na sociedade.
Escola Dom Bosco
A SEE realiza grandes projetos voltados à educação inclusiva no estado, com o objetivo e metas positivas na inclusão social, participativa e de aprendizagem dos alunos com deficiência.
O Centro de Ensino Especial Dom Bosco, por exemplo, conta com uma equipe multiprofissional formada por professores, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para atendimento de crianças, jovens e adultos.
“O desafio da inclusão social nas escolas deve ser abraçado e defendido por todos os familiares, amigos, indivíduos com a Síndrome e, principalmente, pelas instituições que trabalham com afinco para superar obstáculos e desafios encontrados diariamente”, lembrou Rosilda Moura, coordenadora do Centro de Ensino Especial Dom Bosco.
Família Down/AC
Roberta de Freitas Lopes, representante do grupo de apoio Família Down Acre é mãe do Bernardo, de 5 anos. Ela relembra que o diagnóstico do filho não foi susto, mas um caminho a ser percorrido com muita aprendizado e amor.
“Meu filho é uma criança saudável, alegre e com apenas uma única diferença, ter um cromossomo a mais. Com o apoio de nossas famílias e na força que encontramos um no outro, descobrimos que isso não significava nada. Quando se tem amor e esperança, tudo se resolve, conta.
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