A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), por meio do Departamento de Ensino Médio, realiza até o dia 12, quinta-feira, no auditório da escola Armando Nogueira, o II Seminário do Novo Ensino Médio, com o tema “Seja protagonista – perspectivas metodológicas para a formação integral do indivíduo”.
O evento conta com a participação de coordenadores pedagógicos do ensino médio das escolas estaduais de Rio Branco, de assistentes pedagógicos dos núcleos e também das equipes gestoras. O debate sobre o novo ensino médio conta com a parceria de instituições como o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec), o Sebrae, o Senai, o Senac e o Senat.
O secretário adjunto de Ensino, professor Sebastião Flores, destacou a necessidade de aprovar os temas relacionados ao novo ensino médio. Para ele, é preciso verificar o que os principais atores do processo, no caso os alunos, estão vivenciando. “Sem falar que os parceiros, também precisam debater sobre o ensino médio profissionalizante”, afirmou.
De acordo com a chefe do Departamento de Ensino Médio, professora Danielly Matos, entre os objetivos do seminário está o compartilhamento de boas práticas educacionais no que diz respeito à implementação do novo ensino médio. “Vamos falar das metodologias ativas e sobre as práticas de protagonismo”, explicou.
“Vamos debater toda a arquitetura que compõe o novo ensino médio, e estamos trazendo os municípios para compartilhar sobre a implantação, haja visto que cada escola tem um contexto, uma realidade. Então, a ideia aqui é melhorar cada vez mais para qualificar essa implementação”, disse.
A partir das práticas e ideias que serão debatidas nos três dias de seminário, elas serão implementadas nas escolas. Em algumas, essas práticas já foram implantadas, mas em outras ainda não. “Esses assessores levam essas práticas para os seus municípios, onde elas serão multiplicadas”, destacou.
A professora Danielly Mattos destaca, ainda, a parceria com as diversas instituições para que haja também uma troca de experiências. “A gente vai trazer um pouco das experiências de como é que está o nosso público, quantos alunos já concluíram uma formação técnica e quantos estão no mercado de trabalho”, disse.
“Isso também é muito importante para a gente melhorar as nossas parcerias, ampliar nossas ofertas de cursos técnicos, ouvindo aquilo que os nossos estudantes, as nossas autoridades, querem como projeto de vida”, enfatizou a professora.