A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) está realizando uma capacitação voltada para professores mediadores da Educação Especial, com o objetivo de elaborar o Plano de Ensino Individualizado (PEI) para alunos com dificuldades cognitivas.
Os encontros formativos acontecem em Rio Branco, distribuídos em três locais, simultaneamente: no auditório da SEE, nos dias 10, 12 e 13; no auditório do Dom Bosco, nos dias 10, 11 e 12; e no auditório da Escola João Aguiar, nos dias 10, 11 e 12, nos dois turnos.
Durante a formação, os participantes são imersos em uma oficina baseada no modelo de PEI desenvolvido pelo Departamento de Educação Especial, fundamentado na Resolução nº 347/2023 do Conselho Estadual de Educação. Este modelo serve como referência para a construção dos planos destinados aos alunos da Educação Especial com maior comprometimento cognitivo. A oficina visa esclarecer dúvidas e fornecer direcionamentos necessários para a elaboração do documento.
O professor formador Joaquim Oliveira reforça a importância do processo de construção do PEI: “Esse documento está em processo de construção, que é justamente para contemplar e incluir as especificidades de alguns alunos que têm maior comprometimento. Sobre esses aspectos, estamos detalhando esse instrumento, iniciando pelo estudo de caso, considerando ele e o relatório circunstanciado instrumentos importantes para iniciar o PEI”.
O PEI deve ser construído com a participação de toda a comunidade escolar, incluindo a gestão, os professores de sala de recursos multifuncionais, a família e o próprio aluno, quando possível.
Gleiciane Souza, assessora pedagógica do Departamento de Educação Especial, explica: “Faremos uma oficina em que eles poderão conhecer cada etapa dessa construção, porque é um trabalho colaborativo, juntamente com a família, a gestão escolar e os profissionais da Educação Especial. Eles poderão conhecer o plano, tirar as dúvidas, ter os esclarecimentos e fazer na prática, construir, para que possam executar depois na escola, com os alunos que eles atendem”.
Francisca Alves, mediadora na escola Ayrton Sena, destacou a importância do curso: “O curso é muito importante, porque vamos trabalhar as habilidades que nossos alunos têm mais dificuldades. E aí vamos fazer um plano para cada um. Não que os quatro alunos que eu acompanho tenham a necessidade desse plano, mas tenho dois alunos que realmente precisam. Vamos trabalhar por etapas e focar naquela parte que o aluno tem mais dificuldade”.