Educação especial garante práticas inclusivas nas escolas

Atividades pedagógicas adaptadas suplementam o conteúdo do ensino regular (Foto: Cedida)
Atividades pedagógicas adaptadas suplementam o conteúdo do ensino regular (Foto: Cedida)

Neste 3 de dezembro,  Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a Educação do Acre avalia o avanço das práticas inclusivas nas escolas públicas estaduais.

Atualmente, o estado possui 935 estudantes com necessidades especiais na rede pública. Para atendê-los são ofertadas aulas em Salas de Recursos Multifuncionais (SRM).

A professora Francilene de Araújo, da Escola Estadual Ena Oliveira de Paula, explica que no início do ano é realizada reunião com os pais e apresentado o atendimento na SRM. Então, são feitos estudos de casos e elaborado um plano de aulas para atender as necessidades específicas de cada aluno.
Nessa comunidade, são sete crianças em ensino especial, das quais duas têm o perfil de alunos com altas habilidades. “Amo trabalhar com eles, é uma satisfação imensa acompanhar a evolução do aprendizado por meio das atividades.”
“Na nossa escola são seis com deficiência intelectual, mas apenas dois têm o laudo médico comprovando esse quadro”, descreve a professora Osmarina Mota.
Desses dois alunos da Escola Estadual Ercílio Feitosa Gomes, localizada na zona rural de Rio Branco, um possui múltiplas deficiências, o que demandou atendimento domiciliar.
“O trabalho permite que o nosso lado humano atue e tenha a oportunidade de fazer a diferença”, conclui a educadora.
As três professoras compartilharam suas experiências no Seminário de Práticas Inclusivas (Foto: Miriane Teles)
As três professoras compartilharam suas experiências no Seminário de Práticas Inclusivas (Foto: Miriane Teles)

O bingo das letras como opção pedagógica para os que estão aprendendo o alfabeto e conteúdo ampliado para os que possuem baixa visão são exemplos do trabalho diferenciado realizado na Escola Estadual Oscar Felício de Souza.

A professora Macilda Maria da Conceição enumera: “Temos um aluno com síndrome de down, um autista, e os demais com deficiência em estudo. Essas práticas são um apoio importante, porque dão mais atenção e de forma adaptada”.

A inclusão exige participação ativa do aluno com necessidades especiais nas escolas, e da comunidade escolar, sensibilidade para desenvolver dinâmicas e criatividade nesse desafio.

Na última semana, a Secretaria de Estado de Educação desenvolveu o Seminário de Práticas Inclusivas, com o objetivo de ampliar as capacitações para o quadro docente estadual e discutir a inclusão escolar desenvolvida pelo atendimento especial especializado. Também foram compartilhadas experiências exitosas e apresentações de artes, música e libras, uma pequena parte desse universo especial.

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