A Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), por meio da Coordenação de Ensino Integral, e o Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE) reunem gestores e coordenadores pedagógicos das escolas de tempo integral para compartilhar experiências e avaliar o processo de implementação desse modelo de ensino.
O encontro, que está sendo realizado durante dois dias (quarta e quinta – 13 e 14), acontece na Escola Armando Nogueira, uma das sete de ensino integral. As outras seis são Sebastião Pedrosa, Boa União, Glória Perez, Humberto Soares, Lourenço Filho (IELF) e José Ribamar Batista (Ejorb).
A consultora pedagógica do ICE, Elizane Mecena, destaca que o início do segundo semestre é o momento de realizar uma parada estratégica para fazer uma avaliação das escolas e também como foi a implementação do modelo até aqui. “Esse momento também serve para a gente prospectar como vai se o futuro próximo e trabalhar os desafios postos para os próximos 6, 12, 18 meses”, explica.
Além de ser uma oportunidade para os gestores e coordenadores compartilhar experiências, serve também analisar as ações que precisam ser corrigidas. “Nesse momento, analisamos as ações que podem ser replicadas e também as que necessitam de correção, dentro do processo de expansão que está batendo à porta”, disse.
A gestora da escola José Ribamar Batista, professora Sirlene Luz, fez questão de destacar a importância do encontro, frisando que, além de trocar experiência com outros gestores, “podemos compartilhar novos conhecimentos, aprender muito mais e caminhar lado a lado, porque a ideia é que estejamos sempre trabalhando juntos”.
Os professores ressaltam que a experiência de trabalhar com o ensino integral tem sido gratificante. A coordenadora pedagógica da Escola Boa União, Cláudia Valente, diz ser importante estar ajudando a formar cidadãos conscientes e protagonistas da própria história.
“Hoje a gente percebe um diferencial enorme de quando trabalhava com o outro modelo de ensino. Com 27 anos de educação, eu nunca tinha visto nada parecido. A gente convive com eles, a gente conhece a realidade deles e isso ajuda a desenvolver nos alunos as competências e as habilidades que eles precisam para o século XXI”, afirmou.