Educação do Estado participa de debate sobre qualidade do ensino, em Belém

Com colaboração de Jorge William

O titular da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), Aberson Carvalho, participa nesta segunda e terça-feira, 3 e 4, de um evento realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que debate a qualidade do ensino nos oitos países que fazem parte da bacia Amazônica.

O encontro tem como tema principal “Aprendizagens desde a Amazônia: estratégias inovadoras para transformar a educação na América Latina e no Caribe” e reúne ministros e autoridades de 12 países para trocar conhecimentos e fortalecer compromissos para melhorar o acesso e a qualidade da educação nos oito países que fazem parte da bacia amazônica.

Encontro reúne representantes de 12 países que fazem parte da região Amazônica. Foto: Jorge William/SEE

Durante o evento, Aberson Carvalho, junto aos secretários e ministros de educação dos países e estados que compõem a bacia amazônica, assinaram a Declaração de Belém, uma publicação inovadora do BID que marca o compromisso das autoridades com a educação na região amazônica e o estreitamento do diálogo com os povos originários, afrodescendentes e ribeirinhos.

Como destaque no evento, foram debatidas as soluções para aumentar a resiliência das escolas diante das crises causadas pelas mudanças climáticas, estratégias para acelerar a transformação digital e expandir o acesso tecnológico dos sistemas educacionais e abordagens baseadas em evidências para melhorar o aprendizado de crianças indígenas, além de explorar alternativas que melhorem a qualidade no transporte.

Secretário Aberson Carvalho (SEE) destacou a importância da troca de experiências. Foto: Jorge William/SEE

“Estamos discutindo aqui hoje, com ministros de Educação dos países amazônicos e com os demais secretários, as dificuldades e os desafios que temos que vencer, bem como os financiamentos, e o Acre está aqui representado nessa discussão, trazendo experiências que possam ajudar a equacionar os problemas, a fazer uma educação mais voltada para o interior”, afirmou o secretário Aberson Carvalho.

Na perspectiva dos participantes, a solução passa pelas escolas de difícil acesso, pelas comunidades da floresta e do campo e também pelas populações tradicionais, como os indígenas e quilombolas. “Estamos atentos a todos os detalhes daquilo que estão fazendo em outros locais para levar para o nosso estado essa troca de experiências”, disse o secretário.

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