Educação capacita coordenadores do Programa Bolsa Família

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Núcleo do Programa Bolsa Família (PBF), realiza nesta quinta e sexta-feira, 16 e 17, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Seme), uma capacitação para coordenadores do Programa de 16 municípios.

Entre os principais objetivos do PBF está, além da capacitação, também melhorar os resultados do Sistema Presença com uma preocupação voltada à frequência do aluno. Ao todo, em todo o estado, são mais 125 mil estudantes acompanhados e monitorados pelo Bolsa Família.

Coordenadores de 16 municípios participam da capacitação (Foto: Mardilson Gomes/SEE)

Para a coordenação do Núcleo do PBF da SEE, professora Maria Conceição Ferreira, por meio dos dados produzidos e sistematizados é que os gestores têm condições de trabalhar intersetorialmente (envolvendo também a Saúde e a Assistência Social) a fim de buscar soluções e melhorar a qualidade do acesso.

“Como nosso objetivo é garantir a permanência e o sucesso do aluno na escola, o Sistema Presença nos dá essa condição de acompanhar e monitorar o aluno, já que a  frequência é uma das condicionalidades, um pacto da escola e do pai para que ele possa receber o benefício”, explica.

Ela explica que quando é observada a baixa frequência de um aluno acompanhado pelo PBF, procura-se ver os motivos da ausência e comunicar ao poder público. Entre os fatores que podem baixar a assiduidade do aluno estão os ligados aos motivos de doenças, falecimento na família e, sobretudo, mudança para uma outra localidade.

“Em todos esses casos a gente vai informando ao assistente social, que então inicia uma busca ativa, já que o nosso objetivo é que nenhum aluno se perca nessa trajetória. Esse acompanhamento é realizado bimestralmente e a gente vai trabalhando os dados consolidados”, afirma.

Uma das dificuldades que o Programa vem sanando ao longo dos últimos anos, segundo ela, é no tocante as dificuldades de trabalhar a questão do aluno não localizado. “Já foi muito difícil, mas trabalhando intersetorialmente a gente tem mais condições de fazer essa busca ativa”, explica.

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