Iapen promove ações do Novembro Azul entre população carcerária

A fim de garantir a saúde dos homens privados de liberdade, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com o Centro Universitário Uninorte, por meio de palestras e da assistência médica das Secretarias Municipais de Saúde, deverá atender 150 homens do sistema prisional do Acre, neste período de campanha do Novembro Azul, que intensifica os cuidados da saúde do homem.

Ações começaram nesta terça-feira, 8, na unidade de segurança máxima e no Regime Disciplinar Diferenciado de Rio Branco. Foto: cedida

As ações serão intensificadas em outras unidades prisionais, mas já começaram nesta terça-feira, 8, na Unidade de Regime Fechado 2 de Rio Branco. O intuito é alertar sobre o câncer de próstata entre a população carcerária, bem como trazer a conscientização sobre a doença e os fatores de risco, tais como histórico familiar, obesidade e outros.

Gestoras dos departamentos do Iapen. Foto: cedida

“O objetivo é contemplar sete unidades prisionais do estado, entre homens que cumprem medidas alternativas, egressos do sistema prisional e monitorados. As rodas de conversas terão a participação de dez presos, com faixa etária acima de 50 anos”, disse a gerente da Divisão de Assistência Social e Atenção à Família do Iapen, Claúdia Costa. 

Ações semelhantes ao do Iapen são fundamentais para diminuir as diversas situações de vulnerabilidade e promover a efetivação das políticas públicas. Por isso, o presidente do Iapen, Glauber Feitoza destaca: “A equipe de saúde do Iapen tem promovido ações de prevenção estratégicas nos presídios do Acre. Estamos levando atendimento médico ao público privado de liberdade e acompanhando os serviços clínicos”.

Equipe gestora do Iapen ministra atividades do Novembro Azul. Foto:Cedida

“A prevenção ainda é o melhor remédio, por isso é importante a orientação. Nas unidades do Estado, acontecerão as palestras com a enfermeira e professora da Uninorte, Karolayne Hettwer, e os mutirões de atendimento médico”, afirmou a chefe da Divisão de Saúde Prisional do Instituto, Ingrid Costa. 

O objetivo é contemplar sete unidades prisionais do estado. Foto: cedida

A saúde é um direito social, e deve ser garantida às pessoas privadas de liberdade. Por isso, o Estado tem potencializado a assistência ao público, neste caso em especial ao sexo masculino que está numa faixa vulnerável, conforme dados de 2020 levantados pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), que enfatiza a ocorrência do câncer de próstata como o segundo na estatística nacional.

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