O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, afirmou ser totalmente favorável à mudança no atual regime da Previdência, no primeiro dia do Fórum de Governadores, nesta quarta-feira, 20, em Brasília.
“Todos os pontos apresentados devem ser discutidos com todos os governadores, de forma a não prejudicar a população. É preciso dar condições para que o Brasil volte a crescer com qualidade de vida”, afirmou o governador do Acre, para uma plateia de senadores, ministros e colegas governadores.
O tema principal do Fórum a Reforma da Previdência, e começou com a entrega da minuta da pauta, para análise dos governadores e discussão dos principais pontos de interesse.
O ministro da Secretaria de Governo, da Presidência do Brasil, general Santos Cruz, enalteceu um pedido de Gladson Cameli: o de que medidas [quanto a Reforma] sejam aplicadas imediatamente, por conta dos estados que estão em situação de calamidade financeira, não podendo esperar para o próximo semestre.
“Infelizmente, a situação está crítica por conta do desgoverno praticado anteriormente, com o inchamento das folhas de pagamentos, irresponsabilidades dos atos administrativos e da corrupção que levaram muitos estados à uma quase falência”, disse Santos Cruz.
Por sua vez, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o ponto crucial para se sair da crise é o controle da economia. “Os governos asfixiados pelas dívidas deverão reagir junto com o Governo Federal, montando programas de redução de gastos”, diz ele.
Ainda nesse sentido, Paulo Guedes ressaltou que as unidades da federação que apresentarem projetos consistentes de redução de gastos, receberão, na mesma proporção, adiantamentos por parte do Governo Federal “para que possam iniciar seus equilíbrios financeiros”.
Ao comentar sobre o projeto de uma nova Previdência, o ministro disse que “a meta é nivelar o sistema de aposentadorias, removendo regalias em todos os Poderes e transformar a aplicação do regime geral e único em um só”.
O Fórum de Governadores contou com a presença dos ainda do ministros Onix Lorenzoni, da Casa Civil e dos presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre e da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia.