Pais aproveitaram para socializar suas dúvidas
 Profissionais afirmam que a alimentação da criança deve ser diversificada e colorida (Foto: Mardilson Gomes/SEE) |
 Pais e professores aproveitaram para tirar suas dúvidas (Foto: Mardilson Gomes/SEE) |
A equipe do Centro de Ensino Especial Dom Bosco realizou nesta quarta-feira, 18, o I Encontro de Pais e Amigos, para dialogar sobre a alimentação das crianças, problemas desenvolvidos desde a amamentação até a idade adulta. O objetivo do encontro é fortalecer o vínculo entre a instituição e pais dos alunos, equipe profissional e a comunidade.
A palestra teve a participação professores do centro, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas. Foi discutida a necessidade de socialização do aluno com deficiência, ajudando os pais a acreditarem, efetivamente, no potencial de seus filhos.
O Dom Bosco atende 280 alunos no atendimento pedagógico e 260 em atendimento neuropsicomotor. "O nosso trabalho é voltado para preparar o aluno para inclusão. Nesse sentido, estimular os pais a introduzir bons hábitos alimentares é fundamental para o desenvolvimento cognitivo de seus filhos", explica a diretora Rosilda Moura.
Pais, mães e avós de alunos estavam presentes e aproveitaram para tirar várias dúvidas sobre a alimentação dos filhos com necessidades especiais. "Vim para este evento porque meu neto só come papa na mamadeira e não rejeita os alimentos sólidos. Essas reuniões orientam a forma correta de tentar mudar esses hábitos desde criança", comenta Neide Maria, avó de Leone Gomes, de 3 anos, aluno do Dom Bosco.
A professora Valdefrance Silveira entende que preocupar-se com a alimentação do aluno especial é um quesito básico para atingir o desenvolvimento global da criança. "Trabalho com o atendimento educacional de intervenção precoce, e a boa alimentação é um dos aspectos necessários para que o estudante especial desenvolva habilidades para construir autonomia intelectual, física, motora e socioafetiva", alerta.
