A diretora da Rede Internacional de Bambu e Ratã (Inbar), dra. Coosje Hoogendoom, esteve no Acre acompanhada do dr. Guilherme Wiedman, do Ministério da Ciência e Tecnologia, para conhecer as reservas de bambu acreana e os estudos que tem sido feitos. O Brasil deve fazer parte da rede, fortalecendo a exploração econômica sustentável e agregando valor aos produtores fabricados a partir do bambu.
Segundo o diretor da Fundação de Ciência e Tecnologia do Acre (Funtac), no estado há um trabalho em desenvolvimento há oito anos, em parceria com o Sebrae e a Embrapa, onde são estudadas as viabilidades econômicas da exploração do bambu em todos os elos da cadeia. “Há uma grande mancha de bambu no estado e todas se encontram dentro de áreas protegidas. Ela pode ser um ativo econômico importante dentro da sustentabilidade e da economia florestal”, disse.
A dra. Hoogendoom se mostrou satisfeita com a quantidade de bambu na Reserva Extrativista Chico Mendes, que ela visitou, e com trabalho integrados das instituições, com o foco voltado para a esta atividade. “O Brasil deve aderir à rede e isso é importante para que seja desenvolvido um trabalho econômico com valor agregado na produção de peças variadas, que vão de utilidades a produtos decorativos”, comentou.
O representante do Ministério da Ciência e Tecnologia enfatizou que em setembro de 2011 foi criada no Brasil a Política Nacional do Bambu. “O Acre certamente terá um destaque especial dentro do país por conta da reserva de bambu que há aqui”, observou.
A reunião, que foi conduzida pela Chefe do Gabinete Civil, Márcia Regina, teve a participação de diversas secretarias de estado e instituições de pesquisa. O Acre está negociando junto ao ministério de Ciência e Tecnologia a instalação de um centro de estudos em bambu.