O diretor-presidente do Depasa Rio Branco, Felismar Mesquita, pronunciou-se na tarde desta quarta-feira, 3, a respeito da greve dos servidores da autarquia. Felismar explicou que desde maio de 2012 o governo do Estado administra o sistema água e esgoto de Rio Branco e os servidores foram cedidos com a assinatura do Contrato de Programa. Antes dessa assinatura, a administração cabia ao município, que já havia iniciado o processo de revisão do PCCR dos trabalhadores.
Segundo Mesquita, o diálogo entre governo e sindicato sempre esteve aberto, mas é fato que houve um momento crítico vivido com a alação, que demandou esforço e atenção especial dos gestores, mas isso não significa falta de interesse do governo e da prefeitura em resolver a situação.
A decisão radical de interromper por tempo indeterminado os serviços em Rio Branco foi tomada pelos diretores do Sindicato dos Urbanitários, que representa a categoria. “Uma das determinações do governador Tião Viana é de que mesmo com a greve, o serviço de abastecimento não pare, pois aqueles que foram atingidos pela cheia do Rio Acre precisam limpar as residências e voltar a rotina normal”, disse Felismar.
O governo está tomando todas as providências para evitar que qualquer tipo de transtorno seja causado à população e conta com o bom senso dos servidores, já que, em virtude da alagação, as negociações estão suspensas. Felismar disse ainda que o Estado é parceiro e está sensível à causa.
Felismar ressaltou ainda o PCCR dos servidores do Sarb foi alterado no ano passado, adequando as situações que estavam em desacordo com as questões trabalhistas. O mesmo percentual de aumento de salário, 7,20%, destinado aos demais servidores da prefeitura foi garantido às pessoas que trabalham no Departamento.
“É importante salientar ainda que os servidores do Saerb recebem os melhores salários pagos pela prefeitura. O nível salarial é maior se comparado aos demais, chegando a 30% a mais. O espaço para o diálogo continua aberto pela prefeitura e acompanhado pelo governo do Estado. Temos que amadurecer a discussão e adequar o PCCR à realidade financeira e social de Rio Branco e do Estado”, observou o diretor-presidente.