O diretor da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), Luis Augusto Mesquita de Oliveira, foi o entrevistado do programa Fala, Secretário desta terça-feira, 27. Pela segunda vez participando do programa, o diretor falou sobre os projetos desenvolvidos pela fundação e anunciou algumas novidades para o ano de 2013. A principal missão da Funtac é promover pesquisas de desenvolvimento tecnológico. De acordo com o diretor da fundação, as pesquisas estão voltadas para o uso sustentável dos recursos naturais e para o manejo florestal comunitário.
Mesquita destacou as metas da Funtac para o próximo ano. “Pretendemos dobrar a nossa produção cientifica e tecnológica e com isso ampliar os recursos para o melhor uso dos produtos da floresta”, explicou. Na segunda parte do programa, ele falou sobre o projeto de reaproveitamento de óleo de cozinha que acontece em parceria com a Secretaria de Pequenos Negócios do Acre. “Esse projeto é um dos mais importantes por que tem ajudado muito no desenvolvimento social e econômico das famílias que aprenderam a reutilizar o óleo de cozinha e, assim, economizar no orçamento no fim do mês por meio da produção de detergente e sabão para o uso da família”, disse o diretor.
Outro projeto importante que nasceu de mais uma parceria e apoio do governo do Estado está implantado na Fábrica de Preservativos da Amazônia (Natex), que funciona em Xapuri. “A Natex entrega ao Ministério da Saúde seis milhões de preservativos por ano. Para que isso ocorra com sucesso, a Funtac realiza rotineiramente testes de qualidade com todo o material utilizado para a fabricação dos preservativos”, destacou.
A fundação recebeu o certificado de qualidade ISO 9001 e está trabalhando para que os laboratórios da Funtac recebam o certificado especifico Iso 17 025. A novidade para o ano de 2013 é de que a Funtac deve estreitar as parcerias com os países vizinhos. O diretor da fundação explicou que existe a possibilidade de realizar um intercâmbio de conhecimento com o Peru e a Bolívia. “Com essa parceria nós poderemos trocar experiências com esses países e descobrir mais formas de usar os produtos da floresta sem destruir”, disse.