Diagnosticar a tuberculose e tratar a doença é a estratégia da Saúde

Controlar a epidemia da tuberculose é uma meta mundial e foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2014, durante a Assembleia Mundial da Saúde

A Fundação Hospital do Acre (Fundhacre) é o principal meio de acesso à saúde da população acreana. A instituição pretende reduzir o agravamento das doenças, entre elas a tuberculose. Dessa maneira, o Serviço de Assistência Especializada (SAE) trata as pessoas que possuem resistência à medicação comum. Os protocolos de saúde ao combate à tuberculose no setor do SAE estão harmonizados com a Organização Mundial de Saúde (OMS), principalmente no que tange ao tratamento. A meta das instituições de saúde é o Brasil livre da tuberculose até 2035.

Doença crônica atinge, principalmente, os pulmões. Foto: Internet

Segundo a OMS, cerca de 465 mil pessoas foram recentemente diagnosticadas com tuberculose resistente aos medicamentos em 2019. Apesar das estatísticas sobre a enfermidade, a tuberculose é curável, o tratamento é feito com remédios e pode durar até um ano, nos casos mais graves. Além disso, o tratamento reduz a transmissão da enfermidade.

Trata-se de uma doença crônica que acomete principalmente os pulmões, e os sintomas são: tosse por mais de duas semanas, falta de apetite, emagrecimento e suor à noite. Um paciente com tuberculose e que não faz tratamento pode transmitir a doença para 15 pessoas.

Programa Nacional de Controle da Tuberculose

Em Rio Branco, as unidades básicas de saúde são responsáveis pelo diagnóstico, que é feito por meio do teste rápido molecular da tuberculose. Após a identificação da doença, o paciente pode ser encaminhado para a Fundhacre quando necessário, geralmente por causa de complicações da doença.

A Fundação Hospital do Acre faz parte da atenção terciária. Todos os atendimentos seguem os protocolos do Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITETB), que visa monitorar os casos da doença no Brasil. Além disso, o sistema auxilia no planejamento do atendimento diário realizado pelo especialista, o infectologista.

Serviço de Assistência Especializada. Foto: Danna Anute

Na Fundhacre, a avaliação médica do infectologista pretende acompanhar e também tratar os pacientes que têm resistência ao uso dos medicamentos que são usados na tuberculose.

“Um dos maiores problemas quanto ao combate da tuberculose é a falta de adesão ao tratamento, o paciente deve se conscientizar sobre a importância de tomar os medicamentos durante seis meses e não abandonar a medicação quando sentir melhora, pois a infecção pulmonar pode voltar mais grave e com resistência ao tratamento”, relatou a infectologista que atua no SAE, Patrícia Andrade.

Assim, caso o cidadão sinta os sintomas, é preciso procurar ajuda médica para se ter um diagnóstico adequado, entre as avaliações está o exame de escarro e o raio x. Atualmente, conforme a portaria do Diário Oficial da União, SCTIE/MS Nº 50, de 11 de novembro de 2020, o SUS já oferece um novo teste de detecção da tuberculose, o interferon-gama, ele é capaz de detectar a doença em pacientes que não apresentam sintomas.

É importante estar alerta à disseminação da tuberculose, a doença mata diariamente quase 4.500 pessoas. Segundo a OMS, todos os dias, 30 mil pessoas são infectadas pela tuberculose, isto é, a incidência ainda é alta, é preciso ter cuidado. A prevenção começa pela vacina BCG, nos primeiros anos de vida da criança, além disso, há também cuidados com o ambiente, boa ventilação e entrada de luz solar, bem como, evitar aglomerações.

 

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