Dia Mundial do Hemofílico: doença atinge mais os homens

Tratamento em Rio Branco é realizado no Hemoacre (Foto: Arquivo Secom)
Tratamento em Rio Branco é realizado no Hemoacre (Foto: Arquivo Secom)

A hemofilia é uma doença caracterizada por distúrbios hereditários que causa deficiência ou ausência de produção de coagulação sanguínea e se manifesta quase exclusivamente no sexo masculino. O dia 17 de abril é tido como Dia Mundial do Hemofílico, data criada para divulgar melhor a doença e suas implicações.

No Acre, atualmente 45 pacientes estão diagnosticados com a doença. O tratamento é feito no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre), em Rio Branco. Em casos mais complexos, os pacientes são direcionados para as unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e, caso necessitem de internação, para o Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco.

De acordo com o médico hematologista Denis Fujimoto, a hemofilia é uma doença rara e hereditária, e diagnosticada por meio de um exame de sangue. “Os sintomas são os sangramentos, principalmente dentro das juntas e dos músculos. Pessoas com hemofilia grave têm hemorragias espontâneas, ou seja, repentinas e sem causa aparente. As simples atividades normais da vida diária, como caminhar e correr podem produzir hemorragias”, explica.

A prática regular de exercícios que fortaleçam a musculatura é fundamental para os hemofílicos, e episódios de sangramento devem receber tratamento o mais depressa possível, para evitar sequelas musculares e articulares causadas por hemorragias.

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