Tremedeira, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldades no equilíbrio. Estes são os sintomas mais comuns da doença progressiva e degenerativa conhecida como mal de Parkinson, que afeta as células nervosas cerebrais, comprometendo a movimentação muscular.
De causa desconhecida, a doença pode atingir pessoas de todas as faixas etárias. Sua prevalência é na população acima de 65 anos, sendo a segunda mais comum entre os idosos. Incurável, seu tratamento é feito à base de remédios que amenizam os sintomas.
De acordo com a Organização Mundial de Sáude (OMS), 1% da população mundial acima de 65 anos é portadora da doença e 200 mil brasileiros sofram do mal.
No Acre, o Hospital do Idoso é responsável pelo diagnóstico e acompanhamento da doença. Os remédios são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais.
O estado também disponibiliza cirurgia para redução dos sintomas da doença, no Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco, desde 2013.
“O hospital conta com uma equipe multiprofissional formada por geriatras, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, que realizam o acompanhamento dos pacientes a fim de proporcionar melhora da qualidade de vida e ensinar a eles como conviver e enfrentar a doença”, explicou a gerente de humanização do Hospital do Idoso, Mariazinha Leitão.
De acordo com Mariazinha, a prática de atividades físicas regulares, associada com as terapias medicamentosas e cirúrgicas, colabora muito para o sucesso do tratamento contra o mal de Parkinson.