Na afirmação do pensador Sigmund Freud, que diz: “Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam os dedos”, resume-se a papiloscopia – estudo que identifica o ser humano por meio de suas impressões digitais. A data 5 de fevereiro é dedicada ao reconhecimento do trabalho dos profissionais da área.
No Acre, toda a dedicação que há por trás do Instituto de Identificação (II) é por vezes desconhecida pela população, tendo importante papel na composição de toda a base civil e criminal de impressões digitais do estado, e portanto, sendo essencial para a elucidação de crimes.
O órgão é vinculado ao Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), da Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPC). De acordo com o diretor do II, Sandro Bacelar, o Estado dispõe atualmente de toda uma estrutura responsável pela emissão de RGs, também especializada em retratos-falados, levantamento de antecedentes criminais e elaboração de provas técnicas ou periciais, por meio da análise de vestígios produzidos e deixados na cena de um crime.
Entre as principais atribuições da profissão, também estão a elaboração de peças de caráter técnico e a realização de laudos e exames de projeção de envelhecimento em casos de desaparecidos, entre outras.
Investimentos e resultados
Para a materialidade das provas na área investigativa, a Polícia Civil tem apostado no investimento em recursos tecnológicos de última geração. Com a aquisição de novos equipamentos, por exemplo, exame que antes demorava até três dias para ficar pronto hoje pode ser concluído em três horas.
Conforme os dados apontados pelo balanço do instituto quanto aos procedimentos realizados em 2017, foram realizadas quase três mil identificações criminais. Também foram expedidas mais de 60 mil carteiras de identidade e realizados mais de mil atendimentos sociais.
