A profissão de Fonoaudiologia foi regulamentada no Brasil há 32 anos, mais precisamente no dia 9 de dezembro de 1981, por meio da lei 6.965. Desde então, os profissionais têm ampliado o campo de trabalho e de atuação.
O fonoaudiólogo é o profissional responsável por tratar e estudar os distúrbios existentes na comunicação humana e na linguagem, cuidando das dificuldades que ocorrem na audição, fala, escrita e leitura. Além disso, ele também auxilia aos que utilizam a voz como instrumento de trabalho, como locutores, políticos, professores e artistas, por exemplo.
Atualmente, a Fonoaudiologia é considerada umas das profissões mais respeitadas no Brasil, onde tem desempenhado significativo papel nos mais diversos tratamentos e acompanhamentos – amplamente na área da saúde e no segmento educacional.
Os profissionais formados em fonoaudiologia podem atuar em ambientes hospitalares junto ao paciente internado, por meio de avaliação e reabilitação da deglutição – ato de engolir. Podendo trabalhar, também, em outros meios como consultórios, clínicas, postos de saúde, empresas, escolas, asilos e creches, além de rádio e TV.
Gabriela Lima, fonoaudióloga do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), ressalta que a fonoaudiologia é fundamental na relação com o próximo. Formada na área há 10 anos, Gabriela é organizadora do projeto Arte de Comunicar: oficinas de voz e comunicação. “A fonoaudiologia é uma área muito ampla. Ela auxilia no bem-estar da fala, audição e respiração. A comunicação é fundamental para o ser humano”, diz a fonoaudióloga.
Para a recém-formada Suelen Monteiro, a escolha pela profissão ocorreu a partir do momento em que descobriu que a fonoaudiologia trabalhava com as áreas que mais tinha admiração. “Estava pesquisando sobre que curso faria e, quando encontrei a fonoaudiologia, fiquei encantada. Ela unia tudo o que mais gostava como saúde, comunicação e a área de voz. Nada melhor do que ser uma profissional que atua naquilo que gosta e se sente realizada”, explica Suelen.