Comemora-se neste sábado, 21, o Dia Nacional da Homeopatia. Oriundo do grego homoispathos (sofrimento semelhante), é um sistema medicinal alternativo que considera a totalidade do ser humano em detrimento de doenças isoladas, buscando o reequilíbrio da energia vital dos pacientes.
Avaliada como tratamento preventivo e curativo, a homeopatia foi desenvolvida pelo médico alemão Samuel Hahnemann, que, decepcionado com os métodos utilizados à época e por considerá-los altamente agressivos, iniciou os primeiros experimentos que culminaram na descoberta de propriedades medicinais.
No Brasil, o médico francês Benoit Jules Mure foi o responsável por introduzir efetivamente a terapêutica em 1840. Mas foi reconhecida como especialidade médica, odontológica e veterinária somente em 1980.
Em Rio Branco, a Unidade de Saúde Mocinha Magalhães oferece consultas dentro da especialidade homeopática, que são realizadas pelo médico da família José Luna.
“A homeopatia auxilia a pessoa a tomar consciência do agente causador da enfermidade, que muitas vezes está relacionado a mudanças dos hábitos alimentares, estilo de vida e componentes emocionais clássicos. A proposta é tratar não apenas a doença, mas o doente”, explica.
Sintomas de tensão pré-menstrual, enxaqueca, alergia e doenças crônicas estão entre os males tratáveis pela homeopatia.
De acordo Marcos Zulian Teixeira, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o foco principal da terapia é conseguir lidar com o lado emocional dos pacientes, tratando ansiedades, inseguranças, medos e irritabilidades.
Atualmente, já é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira como medicina alternativa e complementar. A partir de 2006 começou a ser empregada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).