A poesia ‘Paro pra vida’, relacionada à campanha “Tá na faixa, tá seguro”, foi recebida pela diretoria do Detran, no dia 14 de março, Dia Nacional da Poesia. Ela foi escrita por Alessandro Borges.
Segundo ele, muitas pessoas não respeitam a faixa de pedestres e as vagas de estacionamento destinadas aos idosos e aos portadores de deficiência. “Um dia eu me emocionei com o trabalho de um agente de trânsito que segurava um assessório e neste havia a mensagem: ‘Pare pra vida’. Achei muito bonito e pensei que, como escritor, eu poderia contribuir com a minha poesia”, afirmou.
Alessandro é escritor desde os 14 anos e faz parte da Academia dos Poetas Acreanos. Ele tem aproximadamente 300 poesias escritas e publicou o livro ‘A Solidão Chora de Saudade’. Ele conta que sempre teve sensibilidade para escrever e gosta de olhar para a natureza, para os acontecimentos e transformá-los em poesia.
“Eu sou o poeta das homenagens, gosto de contribuir com o meu estado”, é assim que se define Alessandro Borges. Ele observa que, apesar do trabalho do Detran, através de suas campanhas para a educação no trânsito, as imprudências ainda ocorrem. “Mas eu procuro transformar os acontecimentos em poesia para que o povo da nossa cidade veja o quanto é importante mudar as atitudes em relação ao trânsito”, complementou.
Para a diretora-geral do Detran, Sawana Carvalho, homenagens como essa são muito gratificantes. “Nos sentimos muito mais motivados para continuarmos realizando esse trabalho, tão importante, que é salvar vidas no trânsito”.
O poeta Alessandro Borges ainda deixou uma mensagem: “Hoje é o Dia Nacional da Poesia. A minha mensagem é pra aquelas pessoas que estão iniciando na literatura. Nunca desistam dos seus sonhos e façam como eu, divulguem a cultura de forma voluntária, pois só assim teremos um Brasil melhor, mais digno e mais cultural”.
Confira abaixo a poesia que homenageia o Detran{xtypo_rounded2}
Paro pra vida
Eu paro na faixa.
Não sou homicida,
Sei o que é respeito
Eu dou preferência à vida.
Eu paro na faixa.
Não sou matricida,
Reconheço a vez dos outros
Eu amo a vida!
Eu paro na faixa.
Deixo o trabalho passar,
A escola chegar
Eu não sou infanticida.
Eu preciso da vida.
Eu paro na faixa.
Espero quantos minutos forem…
Para que a vida siga: Perfumada,
Uniformizada, amada,
Eternamente apaixonada
Outra vez segura.
Futurista, evoluída…
Feliz!
Eu não sou suicida.{/xtypo_rounded2}