Deracre e Embrapa assinam termo de cooperação técnica

Parceria já garantiu redução de 40% dos gastos com capina e roçada nas estradas estaduais

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Parceria firmada desde 2007 reduz custos nas obras das estradas e incentiva as pesquisas na área agrícola da Embrapa. (Foto: Gleilson Miranda/ Secom)

O Governo do Estado, através do Departamento de Estradas de Rodagem, Infra-Estrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) formalizaram na manhã desta quarta-feira, 28, mais um convênio de cooperação técnica. O instrumento permite a soma dos esforços, incluindo pessoal técnico e equipamentos, para a realização de ações em parceria.

Desde 2007 os resultados das pesquisas desenvolvidas pela Embrapa têm sido aplicados na execução das obras pelo Deracre. As técnicas são utilizadas na recuperação e na pavimentação das estradas, e também para restaurar as áreas que são afetadas durante a execução das obras em um processo de readequação ambiental. “Estamos unindo esforços para reduzir custos e melhorar a tecnologia”, destacou Marcus Alexandre, diretor do Deracre. Segundo ele anualmente são gastos mais de R$ 500 mil com a manutenção da capina e roçada nas estradas.

As pesquisas da Embrapa indicam o uso das espécies como a grama batatais e o amendoim forrageiro para que a revegetação permita reduzir o custo de manutenção com serviços de capina e roçada. Esta técnica já foi utilizada pelo Deracre na duplicação da BR 364 no trecho compreendido entre o Distrito Industrial o Santa Cecília e nas obras de pavimentação da BR 317. “A nova técnica permite reduzir o custo de manutenção dessas estradas, assegurando maior durabilidade das rodovias. Essa ação permitiu uma redução anual de quase 40% na demanda de capina”, disse o diretor.

Já o Deracre, de acordo com o chefe-geral da Embrapa Acre, Judson Valentim, irá realizar o Zoneamento da Área de Campo Experimental da Embrapa. Dentre as ações previstas no convênio estão o levantamento topográfico, georreferenciamento das áreas dos experimentos, identificação do potencial hidrográfico e seus aspectos geológicos. “Esses dados irão permitir melhor aproveitamento dos recursos”, destacou Valentim.

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