Defensoria e Iapen promovem ação de humanização na unidade prisional feminina de Rio Branco

Com leveza e canções populares, a Defensoria Pública do Acre (DPE-AC) e o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) realizaram uma ação especial para as custodiadas da unidade feminina de Rio Branco. As equipes de qualidade de vida da Procuradoria-Geral do Acre (PGE) e o Núcleo de Cidadania da Defensoria animaram os pavilhões e distribuíram bolos nas celas, nesta quinta-feira, 9.

Canções populares alegraram as custodiadas de Rio Branco. Foto: Danna Anute/Secom

O primeiro pavilhão visitado foi o berçário, onde ficam as grávidas. As Doutoras da Alegria, trio de artistas da Humanização, provocaram muitas emoções, num ambiente que é normalmente mais sobrecarregado.

Grávidas são recepcionadas pela equipe de Humanização. Foto: Danna Anute/Secom

Em situação de prisão há dois anos, a custodiada V.F. agradeceu visita: “Assim a gente se sente lembrada, porque somos a última prioridade da sociedade. Estou grávida, com dois meses, e quero sair e educar meu filho”.

As Doutoras da Alegria levaram uma atmosfera descontraída para as custodiadas. Foto: Danna Anute/Secom

A defensora-geral Simone Santiago destaca: “Estamos no Mês das Mulheres e estamos na unidade prisional feminina, visitando as custodiadas que estão cumprindo suas penas e as obrigações com o Estado. A Defensoria acredita que, com oportunidades, essas mulheres podem ter a chance de mudar suas vidas”.

Na visita, foram distribuídos bolos. Foto: Danna Anute

Chefe da Divisão de Assistência Social e Atenção à Família do Iapen, Cláudia Costa relatou: “Buscamos trabalhar com garantia de direitos, e essa parceria com a Defensoria tem a finalidade de contemplar as mulheres reclusas. A Assistência Social do Iapen cumpre as políticas estabelecidas no Plano Estadual de Atenção à Mulheres Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (Peampe), que aborda ações culturais, trazendo alento e descontração”.

Equipe da Defensoria e Iapen. Foto: Danna Anute/Secom

Diretora do presídio, Dalvani Azevedo, afirmou: “Essas ações oferecem uma mudança na rotina, além de serem uma maneira de acolher e levar leveza ao ambiente”.

Depois de dois anos de pandemia, a volta do trio das Doutoras da Alegria tem o intuito de divertir o ambiente, afastando, por alguns momentos, a tristeza e as angústias das custodiadas. Numa das celas do Pavilhão Alamanda, o pedido que ecoou de uma mulheres em privação de liberdade foi: “Voltem sempre”.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter