Davi Aguiar dá show de produção agroflorestal em Feijó

O cupuaçu é um dos carros-chefes do pomar do produtor Davi Aguiar.(Foto: Alexandre Carvalho)

O cupuaçu é um dos carros-chefes do pomar do produtor Davi Aguiar.(Foto: Alexandre Carvalho)

A área de produção de Davi Dodai Aguiar é de apenas 4,5 hectares, no Pólo Agroflorestal de Feijó, a 3 km da cidade pela rodovia federal BR-364. Mas quem entra ali, logo percebe que está diante de uma das propriedades mais férteis, mais produtivas e mais bonitas do Acre.

O açaí também  é bem cultivado na propriedade do produtor agroflorestal de Feijó.(Foto: Alexandre Carvalho)

O açaí também é bem cultivado na propriedade do produtor agroflorestal de Feijó.(Foto: Alexandre Carvalho)

Afinal, basta uma volta na propriedade do pequeno agricultor feijoense para se avistar açude, horta e uma grande variedade de fruteiras regionais. São centenas de pés de banana, manga, abacaxi, laranja, tangerina, limão, cupuaçu, graviola, biribá, araçá-boi, açaí e até cacau.

Para reflorestar ainda mais a sua área, originária de antiga fazenda de gado, Davi Aguiar plantou, entre as fruteiras, árvores nativas como mulateiro, palheira e mogno, também conhecido como aguano, de grande valor comercial no mercado quando plantado por manejo sustentável. Nas duas hortas, são muitas as fileiras de quiabo, chicória, cheiro-verde, couve e pimenta de cheiro. No único açude, há criação de tambaqui, tambaku, curimatã, piau e mandi.

A produção de peixes e de produtos de horticultura e o grande pomar do feijoense Davi Aguir é resultado da ajuda que o governo Tião Viana vem dando para tornar mais produtivas, e com maior produtividade, as propriedades dos mais de 35 mil pequenos agricultores existentes no estado.

Através da Seaprof e da Seap, comandadas pelo engenheiro agrônomo Lourival Marques de Oliveira Filho, Davi Aguiar e os produtores de Feijó e dos demais municípios acreanos obtêm assistência técnica, mudas para o plantio e transporte para os produtos comercializados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) dos governos estadual e federal. Além disso, o governo promove a mecanização para ampliar o número de tanques e açudes de criação de peixe e as áreas de produção de alimentos básicos do estado.

Roçados sustentáveis evitam o uso do fogo

Para recuperar as partes da terra já desgastadas com os plantios antigos, a Seaprof tem incentivado o agricultor feijoense e os demais produtores rurais a plantaram em roçados sustentáveis, que não usam mais fogo, com a fertilidade da terra sendo recuperada naturalmente pelo plantio da mucuna.

Parte dos rendimentos do agricultor vem dos produtos da horticultura.(Foto: Alexandre Carvalho)

Parte dos rendimentos do agricultor vem dos produtos da horticultura.(Foto: Alexandre Carvalho)

“A ajuda que a Seaprof está nos dando tem sido de grande importância para o aumento de nossa produção”, afirma Davi Aguiar, 66 anos, casado, 10 filhos, nascido e criado no seringal Califórnia, a cinco dias subindo o rio Envira, em Feijó, onde cortou seringa com os pais até os 15 anos.

O peixe também contribui bem para os rendimentos do produtor Davi Aguiar.(Foto: Alexandre Carvalho)

O peixe também contribui bem para os rendimentos do produtor Davi Aguiar.(Foto: Alexandre Carvalho)

Há alguns anos, Davi lembra que o “carro-chefe” de sua produção era a mandioca. Hoje, com a ajuda do governo, são a criação de peixe e os produtos da horticultura, duas atividades que ele quer ampliar ainda mais em sua propriedade. Ele também diz que necessita de melhorar o ramal de acesso de sua área. São benefícios que ele espera receber em breve, também, da Seaprof.

Davi e a mulher Maria têm também criação de animais domésticos.(Foto: Alexandre Carvalho)

Davi e a mulher Maria têm também criação de animais domésticos.(Foto: Alexandre Carvalho)

Outro benefício que o produtor feijoense recebeu e é muito grato ao governo Tião Viana foi a perenização do tráfego da BR-364, que agora lhe permite levar seus produtos para vender em Feijó ou em qualquer cidade do estado. “A pavimentação da estrada melhorou bastante a nossa vida por aqui. Agora, falta é produção para a gente vender, pois o que a gente produz sai para Rio Branco, para Cruzeiro do Sul e até para Manaus, no Amazonas”, completa Davi Aguiar.

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