Curso Técnico em Agroecologia vai formar agentes comunitários no interior

Marcos Brandão falou a jovens como Alígia Souza (acima), que vê no curso uma grande oportunidade (Foto: Fabiana Nogueira Chaves/IDM)
Marcos Brandão falou a jovens como Alígia Souza (acima), que vê no curso uma grande oportunidade (Foto: Fabiana Nogueira Chaves/IDM)
Marcos Brandão falou a jovens como Alígia Souza (acima), que vê no curso uma grande oportunidade (Foto: Fabiana Nogueira Chaves/IDM)

Marcos Brandão falou a jovens como Alígia Souza (acima), que vê no curso uma grande oportunidade (Foto: Fabiana Nogueira Chaves/IDM)

O governo do Acre, por meio da Escola da Floresta Roberval Cardoso, do Instituto Dom Moacyr, recebeu nesta segunda-feira, 23, jovens de quinze municípios acreanos para a aula inaugural do Curso de Agente de Desenvolvimento Comunitário com Habilitação Técnica em Agroecologia. A aula aconteceu na própria escola, às 9 horas.

O curso atende 71 moradores do Vale do Juruá e da região do Tarauacá-Envira. É financiado pelo Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (Proacre) e tem como objetivo qualificar jovens de comunidades rurais para promover o desenvolvimento local, valorizando as culturas tradicionais. Foi também desenhado para tratar de desafios sociais e econômicos enfrentados pelas populações das áreas com necessidades de desenvolvimento.

O curso é ofertado em período integral, com regime de residência, ou seja, os alunos passam a morar na Escola da Floresta enquanto estudam, alternando períodos na escola com períodos nas comunidades onde vivem. Para isso, o Instituto Dom Moacyr disponibilizou um ônibus para trazer os educandos em suas comunidades.

A aula inaugural reuniu representantes de diversas instituições que trabalharam em parceria para a realização do curso, entre eles o diretor-presidente do IDM, Marco Brandão, a representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Sara Melo, e Madalena Abreu, representante da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar  (Seaprof).

“Atitudes de educação profissional como esta são imprescindíveis para o desenvolvimento do Eestado. O governo assumiu um compromisso de levar qualidade de vida para todos os cidadãos, independentemente de onde eles estão. Nesse tipo de iniciativa, a responsabilidade passa a ser dividida entre o Estado e o povo, pois não é só o governo que vai fazer a diferença, mas o povo, pois serão vocês que irão transformar suas comunidades com a oportunidade dada. Isso é uma política de inclusão de qualidade. No futuro pretendemos levar este curso para dentro das comunidades, e vocês, que estão se qualificando, é que vão coordenar esse processo”, disse Marco Brandão na aula inaugural.

Durante a solenidade, os novos educandos da escola também se pronunciaram. Alígia Sousa Alencar veio da comunidade Pentecostes, de Mâncio Lima. “Estou muito orgulhosa de ter sido escolhida para fazer este curso, de ter tido essa oportunidade. Agora, que estamos aqui, devemos honrar o compromisso com nossas comunidades. É o Estado que está chegando aonde a pobreza está para que as pessoas possam ter uma oportunidade na vida. Vamos voltar para nossas comunidades e levar desenvolvimento. Eu só tenho a agradecer em nome dos educandos do Vale do Juruá”, afirmou Alígia.

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