Costureira ajuda toda a família com pequeno negócio na Conquista

Moradora do bairro Conquista em Rio Branco, Romana Rolan Rodrigues fez da costura – ofício que aprendeu ainda na adolescência – o meio de abrir seu pequeno negócio. Na varanda da casa ela montou o ateliê, onde trabalha com três máquinas. Uma delas, uma galoneira industrial, foi cedida pela Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN), o que lhe deu incentivo para crescer.

Para Romana, ser funcionária é bom, mas trabalhar em negócio próprio é melhor ( Foto: Flaviano  Schneider)
Para Romana, ser funcionária é bom, mas trabalhar em negócio próprio é melhor ( Foto: Flaviano Schneider)

De família numerosa, Romana desde cedo aprendeu a costurar para família e vizinhos. Quando se mudou da zona rural para a cidade, trabalhou em alguns ateliês, e junto a um grupo de mulheres, mas há quatro anos decidiu trabalhar em casa. “Meu sonho era costurar para servir, ajudar na manutenção da casa, o marido e os filhos, e isso aí pouco a pouco já está acontecendo. A máquina que ganhei foi uma ajuda muito grande.”

Mais uma vantagem, segundo Romana, é que ela pode ajudar a cuidar dos netos, juntamente com o marido Arnaldo.

Pequeno Negócio

Em 2013, Romana conheceu o trabalho da Secretaria de Pequenos Negócios e fez o curso de corte e costura oferecido via Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ela conta que foi atraída pelo curso por dois motivos: receber um certificado – pois, embora já costurasse há muitos anos, não tinha um reconhecimento oficial – e ganhar uma máquina.

Ela ganhou uma máquina galoneira e, juntando com as duas que já tinha, pôde expandir seus trabalhos. Romana costura vestidos, camisas, saias, bermudas, “do jeito que a pessoa pedir”, seja escolhendo um modelo de catálogo ou trazendo o modelo.

Empreendedora, Romana tem planos para o futuro: pretende fechar a varanda, fazer um ateliê “bem bonito”, colocar mais máquinas e contratar ajudantes. “Sempre existem ateliês que me chamam para costurar, mas não quero sair de casa. Pretendo fazer aqui meu trabalhinho, meu pequeno negócio. Tenho esperança de que vai ser grande, pois, assim como fui ajudada, pretendo ajudar outros”, afirma.

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