Corpo de Bombeiros do Acre intensifica ações de combate às queimadas urbanas e rurais

Desde o início do mês de junho, o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) vem intensificando os trabalhos de combate a incêndios e queimadas em pastagens, terrenos e até mesmo em residências. A corporação está com guarnições extras para o enfrentamento aos incêndios ambientais e florestais.

Contando com o pessoal de serviço e de prontidão, o efetivo diário está com aproximadamente 60 militares, só em Rio Branco, que estão trabalhando em regime de plantões diários, pois as ocorrências para esse tipo de sinistro têm aumentado a cada dia, chegando a mais de 100 por dia.

Bombeiros trabalham 24 horas no combate aos incêndios (Foto: Sérgio Vale/Secom)

De acordo com o tenente-coronel do CBMAC e porta-voz da corporação, Cláudio Falcão, os incêndio não se resumem apenas a bens materiais, mas também na perda da fauna e flora, além da saúde da população, que é diretamente afetada pelas fumaças e o tempo seco.

“Por isso, o CBMAC lançou, além do plano de contingência, a campanha contras as queimadas, disponibilizando o número 193 para a população também gerar denúncias de quem estiver praticando queimas ilegais”, destacou o tenente-coronel.

Falcão diz ainda que o CBMAC para esse tipo de ocorrência é de fundamental importância para salvaguardar bens, haveres e vidas, uma vez que são inúmeras as residências, prédios, escolas, animais e pessoas que se não fosse pela intervenção rápida do Corpo de Bombeiros sofreriam consequências desastrosas e fatais.

Conscientização ainda é o melhor caminho

O combate a incêndios durante o período de seca é um dos grandes desafios enfrentados pela corporação, pois mais de 90% das queimadas são causadas por interferência do homem, ou seja, o cidadão realiza uma queima de entulho achando que tem o controle das chamas, mas não é isso que ocorre de verdade, pois as labaredas crescem rapidamente e ficam incontroláveis.

“Estamos realizando também um trabalho de orientação, em parceria com outros órgãos, como o Instituto de Mudanças Climáticas do Acre [IMC], o Instituto de Meio Ambiente do Acre [Imac] e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis [Ibama], que semanalmente se reúnem para avaliar as áreas mais degradadas pelo fogo no Acre”, declarou Falcão.

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