Coordenador nacional do Morhan falou sobre hanseníase no Iapen

Artur de Sousa, coordenador nacional do Morhan, fez palestra em Rio Branco (Foto: Divulgação)

Artur de Sousa, coordenador nacional do Morhan, fez palestra em Rio Branco (Foto: Divulgação)

O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), o carioca Artur Custódio Moreira de Sousa, fez uma palestra sobre a doença na manhã de quinta-feira, 5, no Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen). Sintomas, prevenção, tratamentos e outros tópicos foram abordados. O evento se deu no prédio da Escola Penitenciária e teve a presença de servidores da área de saúde e segurança do Iistituto.

Durante a apresentação, sobre o panorama geral da hanseníase no país, foram exibidos vídeos e utilizado vasto material visual. Sousa salientou a importância da abordagem da enfermidade em ambientes penitenciários – em Rio Branco, existem cinco casos registrados da doença no sistema prisional.

“Com essa palestra aprendemos muito. A equipe técnica – psicólogos, assistentes sociais e de saúde – ficará mais atenta para diagnosticar logo aos primeiros sinais da doença. A hanseníase tem cura se for reconhecida e tratada logo”, explica Ingrid Costa, coordenadora da Unidade de Saúde do Iapen.  Para ela, a hanseníase deve ser uma enfermidade regularmente monitorada e sua prevenção, um objetivo do sistema.

No fim do encontro, foi salientado o fator social que envolve a doença. “A hanseníase deve ser colocada como trabalho de governo, é uma preocupação social. Além de saúde, temos que observar a questão do preconceito, pois muitas pessoas isolam os portadores da doença devido à desinformação. Levar a informação correta é o nosso dever no enfrentamento do problema”, disse o coordenador nacional do Morhan.

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