Cooperativas de produtores vão administrar silo graneleiro de Brasileia

Coopgrãos e Agroaves serão responsáveis pelo espaço que garante a produtores estrutura para secagem e armazenamento de grãos (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Coopgrãos e Agroaves serão responsáveis pelo espaço, que garante a produtores estrutura para secagem e armazenamento de grãos (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A partir desta semana, produtores de grãos do Alto Acre, através de suas representações, passam a comandar a gestão do silo graneleiro de Brasileia. O governador Tião Viana assinou na noite desta quinta-feira, 3, o termo de gestão compartilhada com duas cooperativas do município.

Com a gestão compartilhada, a Coopgrãos (Cooperativa de Produtores de Grãos) e a Agroaves (Cooperativa dos Produtores de Aves do Alto Acre) passam a coordenar o silo, que continua servindo a todos os produtores que necessitarem utilizar a estrutura para secagem e armazenamento de grãos.

Com a instalação da indústria de suínos, a demanda para alimentar aves e porcos em Brasileia será de 30 mil sacos/mês. A demanda exige do produtor uma produtividade maior, o que, por sua vez, requer mecanização e tecnologia no plantio, colheita e armazenagem.

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“O governo está dando a ferramenta para que os produtores possam produzir e as condições para que possam comercializar, permitindo que cada um se esforce para andar com as próprias pernas. O primeiro papel do Estado já foi cumprido: construir o silo. Agora os produtores passam a coordenar essa estrutura e se fortalecem para caminhar com as próprias pernas”, disse o representante da Agroaves, Paulo Santoyo.

Segundo o secretário de Agricultura e Pecuária, Mauro Ribeiro, o governo se compromete a manter dois funcionários na estrutura do silo, e os demais serão contratados pelas cooperativas. “A partir de agora, elas terão autonomia para gerenciar o silo e assumem esse compromisso pelos próximos dois anos, dentro desse contrato. Eles vão atender todos os produtores de milho daquela região e passam a conduzir mais esse elo da cadeia produtiva”, disse.

Jaira da Silva, da Coopgrãos, reafirmou a importância do silo para os produtores e falou sobre a questão do preço. “Com o silo, o produtor pode esperar o melhor momento para vender o milho, sem perder o produto nem se preocupar em vender a qualquer preço, para não perder a safra. Com isso, nós temos produtores que antes produziam 70 sacos e agora produzem 130”, explicou.

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