Cooperacre: uma oportunidade para tornar sonhos em realidade

Com nova usina, Francisca conquistou um emprego fixo (Foto: Angela Peres/Secom)
Com nova usina, Francisca conquistou um emprego fixo (Foto: Angela Peres/Secom)

“Sempre quis construir uma casa para meu filho. Hoje estou realizando esse sonho: a casa própria dele já está quase concluída”, relata Francisca das Chagas, uma das pessoas contratadas pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) para trabalhar na nova indústria de beneficiamento de castanha, que começou a operar em Rio Branco.

Até o momento, a indústria contratou mais mulheres para o trabalho interno (Foto: Angela Peres/Secom)
Até o momento, a indústria contratou mais mulheres para o trabalho interno (Foto: Angela Peres/Secom)

Francisca está há dois meses contratada pela central, e junto a outras mulheres trabalha na seleção da castanha antes que o produto chegue à inspeção final. Esse é um diferencial da cooperativa, que dá prioridade à contratação de mulheres para esse tipo de trabalho, considerado mais minucioso e detalhista.

Ela conta que sempre trabalhou na informalidade. Hoje, aos 46 anos, tem motivos para comemorar: “Antes eu trabalhava sem nenhuma segurança. Com carteira assinada, em um empresa séria, posso ficar mais tranquila e fazer planos de crescer, por isso vou dar o melhor de mim pra fazer um bom trabalho”.

Já Iran Santos de Souza passou por quase todos os empreendimentos de posse da Cooperacre. Ele afirma que é uma satisfação fazer parte da equipe da nova indústria, a maior do ramo extrativista do Acre.

“Sei que já cresci muito com as oportunidades que a Cooperacre me proporcionou, e sei também que ainda posso crescer muito mais. Meu objetivo agora é, com meu salário, poder cursar uma faculdade”, frisa.

"Meu objetivo agora é, com meu salário, poder cursar uma faculdade", afirma Iran (Foto: Angela Peres/Secom)
“Meu objetivo agora é, com meu salário, poder cursar uma faculdade”, afirma Iran (Foto: Angela Peres/Secom)

A Cooperacre está presente em 14 municípios e detém outras duas usinas em Brasileia e Xapuri para processar a castanha, além de uma de polpa de frutas em Rio Branco, e está prestes a pôr em funcionamento a de beneficiamento da borracha em Sena Madureira.

Os empreendimentos administrados pela central, além de qualificar a produção, são a garantia de geração de novos empregos no estado.

A nova usina de Rio Branco já gera diretamente cerca de 50 empregos diretos. Inicialmente, estima-se que a indústria opere com um terço da sua capacidade de processamento, que é de 900 mil quilos por ano. Nesse sentido, a perspectiva é de que se criem 100 empregos diretos e outros mil indiretos.

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