Convênio amplia pesquisa em manejo no Antimary

Saiba mais sobre a Floresta Estadual do Antimary e o manejo de uso múltiplo

manejo.jpgA área da Floresta Estadual do Antimary abrange 66.168 hectares, no centro-leste do Estado do Acre, no município de Bujari, com o nordeste da área fazendo fronteira com o Estado do Amazonas.

A primeira informação histórica sobre levantamento do Rio Antimary é a carta de Plácido de Castro, em 1907, sobre a navegação do Rio Acre, que detalha os pontos geográficos de importância até o Rio Antimary desaguar no Rio Acre.

A população local é formada basicamente por seringueiros. 72.2% dos habitantes nasceram no Estado do Acre e apenas 27.8% são de outros estados, sobretudo do Ceará, de onde veio a maioria dos migrantes que povoou o Estado do Acre.

A grande maioria (89.9%) ocupou sua colocação na década de 80. Somente 8.8% chegou na década de 70 e apenas 1.5% na década de 60. A maioria (68.9%), contudo, vem de outras colocações de dentro da própria Floresta do Antimary (37.8%), e 31.1% de outras áreas de seringais.

A exploração da castanha (Bertholletia excelsa) e da borracha (Hevea brasiliensis) são as principais fontes de renda das famílias. A ocupação máxima da área esteve entre 80 a 100 famílias.

A escolha da Floresta do Antimary como área para estudo de modelo de utilização da floresta tropical deve-se principalmente as características da mesma serem representativas da situação geral do Estado do Acre.

O Plano de Manejo de Uso Múltiplo da Floresta Estadual do Antimary é viabilizado mediante financiamento da International Tropical Timber Organization (ITTO), com contrapartida do Governo do Brasil, sendo executora a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac).

O projeto representa um passo importante para o desenvolvimento de técnicas para utilização dos recursos florestais sob um regime de rendimento sustentado e integrado envolvendo as populações tradicionais no processo. A implementação das atividades previstas visa alcançar o objetivo geral do projeto: incentivar e promover o desenvolvimento a longo prazo das florestas da Amazônia Ocidental, como parte de uma política de uso integrado da terra na região, e definindo o Estado do Acre como modelo.

Este modelo de desenvolvimento é baseado na administração dos recursos florestais para uma produção sustentável com finalidade de elevar o nível de vida da população rural, colaborando com a prosperidade do Estado e elevando a riqueza da região, através da revalorização da floresta tropical.

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