Na manhã desta sexta-feira, 13, o Conselho Estadual de Habitação visitou as obras do empreendimento Cidade do Povo. Na ocasião, os membros foram acompanhados por técnicos da Secretaria de Estado de Habitação (Sehab) e da Secretaria de Obras Públicas (Seop). No local, as equipes explicaram os avanços dos serviços até então realizados, enfatizando os objetivos do governo estadual para o projeto.
“A Cidade do Povo está sendo construída de maneira totalmente planejada. São mais de três mil casas destinadas às pessoas que moram nas áreas de alagação e toda uma infraestrutura e equipamentos públicos prioritários, como escolas, praça, Unidade de Pronto Atendimento [UPA], Estação de Tratamento de Esgoto [ETE] e outros”, comentou Rafael Albuquerque, arquiteto urbanista da Seop. Ele destacou ainda a recente a assinatura da ordem de serviço para a construção do Centro de Educação Profissionalizante (CEP), onde o governo garante quase R$ 10 milhões para as obras.
Para Crispiniana Nobre, conselheira de habitação, o projeto é grandioso para os habitantes de Rio Branco, pois muitos vivem verdadeiros desafios por não terem onde morar ou por lidarem todos os anos com as cheias do rio. “O Conselho de Habitação sempre esteve nesda luta junto com o governo do estado e federal, objetivando trazer melhorias para as pessoas que moram nessas áreas de risco, e a gente observa aqui que esse objetivo está sendo alcançado e será possível reduzir o déficit habitacional do Acre”, concluiu a conselheira.
Maria das Graças França é conselheira pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), vinculada ao Conselho de Habitação. Ela faz questão de parabenizar o governo do estado pela ação e comenta sobre os benefícios para a categoria trabalhadora. “É muito bonito ver a compreensão que o governo tem pelos menos favorecidos. Hoje o Acre tem muitas famílias que ainda não tiveram acesso à moradia ou vivem de modo precário. Então a CUT vê essa iniciativa de grande valia e acredita que os principais beneficiados serão aquelas pessoas que realmente necessitam de um lugar digno para viver”, disse França.
