Conheça Rio Branco – Novo Mercado Velho

Em um pequeno espaço e em pouco tempo dá para se admirar a beleza do Novo Mercado Velho e Rio Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Em um pequeno espaço e em pouco tempo dá para se admirar a beleza do Novo Mercado Velho e do Rio Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Em um fim de tarde em que o sol atrai olhares para sua luz, nosso fotógrafo Sérgio Vale atendeu ao chamado e em poucos minutos registrou a beleza do Novo Mercado Velho, ponto turístico de Rio Branco.

O Mercado Velho ganhou a palavra “Novo” em seu nome depois de ampla revitalização em 2002. Lilian Alves, que esteve em Rio Branco a negócios, não esconde o prazer da visita. “É maravilhoso esse ambiente. Acho que foi o primeiro lugar que me encantou em Rio Branco.” Mas isso não é tudo – a turista de negócios saiu querendo mais: “Gostaria de saber um pouquinho da história”, finaliza.

A Agência de Notícias do Acre conta um pouco dessa história: o Mercado Municipal de Rio Branco, inaugurado 15 de junho de 1929, foi uma das primeiras construções de alvenaria da capital, na época de gestão do então governador Hugo Carneiro. Com o aumento populacional, o espaço foi crescendo sem planejamento urbano, deteriorando-se, e acabou por se tornar um lugar perigoso e insalubre.

No governo do Jorge Viana, em 2002, foi totalmente revitalizado, transformando-se em um dos principais pontos turísticos da cidade. O Mercado Velho virou o “Novo Mercado Velho”, com os dois prédios reconstruídos, que abrigam restaurantes e lojas de artesanato, e a Praça da Bandeira. Também foi contemplada a principal rua comercial da capital, a Epaminondas Jácome, que é a porta de entrada para o mercado.

A cidade cresceu às margens do Rio Acre e hoje o entorno do seu berço conta com toda a conservação merecida por sua história e pelo respeito aos cidadãos. Alguns comerciantes, donos de bares, restaurantes e armarinhos, que estão há mais de 40 anos no local, permanecem com seus pontos de venda.

O que fazer: alimentação: quem vier com fome tem opções de sobra para o café da manhã, com tapioca, “baixaria” (pão-de-milho, ovos fritos, cheiro-verde e carne moída), bolo e pão, na praça de alimentação. No mesmo local há muitas opções para almoço, sempre bem servido e com preços acessíveis. O horário de funcionamento é das 5 às 17 horas. Na parte externa, com a vista para o Rio Acre e a passarela Joaquim Macedo, encontram-se bares e restaurantes que são ideais para encontro com amigos, seguido de som ao vivo às terças e fins de semana, entre as 17 e as 23 horas.

Compras: na casa do artesão encontram-se produtos feitos com matéria-prima local, como látex, sementes e madeira, além de artes e vestimentas indígenas. Para quem procura outros produtos da Amazônia, como sabonetes e até mesmo ervas medicinais, incluindo utensílios disponíveis nos armarinhos, também é fácil encontrar.

Não deixe de ver e passear: tirar foto com as estátuas gigantes de bronze, da artista plástica Christina Mottano. Para os amantes de história, os azulejos que foram conservados da década de 1920 estão ali e podem fazê-los imergir no túnel do tempo. Admirar o Rio Acre, caminhar a partir da passarela Joaquim Macedo, inaugurada em 2006, e seguir do Primeiro Distrito ao Segundo Distrito, onde é localizado outro ponto turístico, a Gameleira, ampliam o leque de opções dos interessados.

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