Em 14 de julho, Luiz Galvez Rodriguez de Arias liderava grupo de revolucionários na ação que culminou com a criação do Estado Independente do Acre
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Discutir, repensar e apoiar ações e estudos que ajudem a promover e valorizar a História do Acre é um dos objetivos da Confraria da Revolução Acreana, criada há dois anos. O grupo, que se reúne com regularidade na Biblioteca da Floresta em Rio Branco e realiza encontros extraordinários em Porto Acre, prepara para a próxima quarta-feira, 14, atividades nos dois municípios em comemoração ao início do movimento considerado a primeira insurreição popular que culminaria na assinatura do Tratado de Petrópolis quatro anos depois, documento que garantiu a anexação do Acre ao território brasileiro.
Em Porto Acre, as comemorações começam às 5 horas da manhã com 21 salvas de tiros em homenagem aos revolucionários. Entre 9 horas e 11h20 estão previstas apresentações da banda de música da PM, sessão solene na Câmara dos Vereadores e a apresentação do Estado de Galvez. As atividades serão realizadas no Centro de Florestania. A programação em Rio Branco consta da mesa redonda O Estado de Direito de Galvez com a participação do desembargador Arquilau de Castro Melo, Prof. Dra. Maria José Bezerra e Doutor em Direito Hilário Melo Júnior, às 19 horas na Biblioteca da Floresta.
Manifesto – A Confraria da Revolução Acreana aproveita a data para convocar a população para que participe de um movimento cujo intuito é sensibilizar as autoridades sobre a importância de incorporar ao patrimônio sociocultural do Acre o acervo histórico de Luiz Galvez Rodríguez de Arias, composto de 491 documentos expedidos durante o processo de criação e gestão do Estado Independente do Acre que compreende os anos de 1899 e 1990. Atualmente, o material faz parte do acervo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHG/PE).