Quatorze casos da gripe H1N1 foram confirmados entre indígenas da etnia Kaxinawá, no município de Feijó, pelo Instituto Evandro Chagas. A Secretaria Estadual de Saúde já informou ao Ministério da Saúde (MS) que envia, na próxima semana, equipes para acompanhar a situação. O instituto foi solicitado pelo governador Tião Viana para identificar as causas dos agravos na população indígena da região.
O Instituto Evandro Chagas recolheu, no dia 22 de março, 31 amostras entre a população indígena. A responsabilidade sobre a saúde indígena é do Ministério da Saúde, através de uma secretaria específica. “O papel do governo do estado é ser solidário e apoiar no que for necessário. Nós estamos à disposição do Ministério para o que for preciso e já tomamos as medidas necessárias em relação ao hospital de Feijó para o atendimento dos casos”, disse a secretária estadual de Saúde, Suely Melo.
Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica em Saúde, Izanelda Magalhães, o Estado já tomou todas as medidas necessárias, abastecendo o hospital com a medicação necessária, material de coleta e equipamentos de proteção individual.
“No ano passado todos os hospitais do estado passaram por capacitações para triagem e diagnóstico da H1N1 e já emitimos um alerta epidemiológico para o município de Feijó”, explicou.
A H1N1 é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A. Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Para evitar a contaminação é necessário não permanecer em ambientes fechados, lavar as mãos e manter as condições de higiene.