Na manhã desta quinta-feira, 14, teve início o último dia do IX Congresso Nacional de Ecoturismo (Conecotur) e V Encontro Interdisciplinar de Ecoturismo em Unidades de Conservação (EcoUC), realizado no auditório da Fecomércio. Uma mesa-redonda tratou de projetos executados no Rio de Janeiro e Sergipe, com o objetivo de realizar a troca de experiências com os inscritos e demais estudiosos no setor.
As apresentações foram feitas por membros da comissão científica do encontro e tiveram como tema “Metodologia de ánalise da sustentabilidade em atividades ou destinos ecoturísticos”.
No projeto desenvolvido no Rio de Janeiro, Nadja da Costa, professora-doutora de geografia na UERJ e membro da comissão científica do encontro, enfatizou: “As principais áreas de ecoturismo se encontram em unidades de conservação, por isso é fundamental um estudo para aferir tanto as potencialidades quanto as limitações”.
Calos Eduardo Silva, aluno da Universidade Federal de Sergipe, trouxe seu projeto de modelagem e avaliação de indicadores de sustentabilidade, com base na pesca artesanal no entorno da floresta nacional do Ibura, Sergipe, no qual apresentou, por meio das metodologias de desenvolvimento, as dificuldades de desenvolver projetos que promovam a inclusão dos moradores locais sem que cause impacto ambiental.
A tarde, durante o encerramento do evento, será realizado um balanço dos temas abordados pelos palestrantes e participantes, sobretudo da comissão organizadora, além de uma votação para decidir qual será o próximo Estado sede do Conecotur.
Zysman Neiman, presidente da Sociedade Brasileira de Ecoturismo e coordenador científico do congresso, agradeceu ao governo do Estado, que organizou o evento, lembrando da votação realizada no último encontro, há dois anos, no qual o Acre disputava a sede com Estados como Santa Catarina e Bahia.