Condições climáticas adversas fazem aumentar risco de incêndios

A Comissão de Gestão de Riscos Ambientais se reúne para discutir as condições climáticas no estado (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Comissão de Gestão de Riscos Ambientais se reúne para discutir as condições climáticas no Estado (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

As condições climáticas ainda estão favoráveis para o risco iminente de queimadas no Acre. O alerta foi feito no fim da manhã desta sexta-feira, 14, pelos integrantes da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais, na Sala de Situação localizada na sede do Corpo de Bombeiros em Rio Branco. Mesmo depois do temporal registrado em parte do Acre na tarde de quinta-feira, 13, a situação continua de alerta em relação às queimadas.

Do dia 13 até as 10 horas de ontem, foram registrados 139 focos de calor no Estado. “As condições atmosféricas melhoraram para hoje. Nos próximos 15 dias estaremos em alerta, em razão das condições adversas. Existe a previsão de chuva, mas em baixa intensidade. Por isso, reforçamos o pedido de colaboração da sociedade, lembrando que as queimadas estão proibidas”, detalhou o secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus.

De acordo com o quadro comparativo da série histórica dos registros de queimadas no Acre, o número de 2.959 focos de calor identificados até esta sexta-feira são inferiores aos registrados em 2010 (6.070), mas já superam os do ano passado.

O nível do Rio Acre se mantém em 1,87 metros há dois dias, o que também evidencia o período de seca no Estado. O baixo índice pluviométrico, a baixa umidade do ar e as altas temperaturas contribuem para aumentar o risco de incêndios florestais. A área mais crítica fica localizada na região leste do Acre. As cidades com maior número de focos de calor são Feijó, Sena Madureira e Tarauacá.

Integrantes da Comissão ainda continuam alertas em relação às queimadas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Integrantes da comissão ainda continuam alerta em relação às queimadas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“Os números apontam para uma tendência de redução dos focos de calor. O Imac mantém o trabalho de fiscalização, monitoramento e de conscientização das pessoas. Estamos prontos para fazer frente ao período das secas”, disse Fernando Lima, diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).

Além dos órgãos de fiscalização e monitoramento, a Comissão de Gestão de Riscos Ambientais também é composta pelo Corpo de Bombeiros, que faz o trabalho de controle dos incêndios e conta com o apoio de 150 homens do Exército Brasileiro que foram qualificados para atuar na área.

E, para ampliar sua capacidade de atuação, o Corpo de Bombeiros firmou convênio e irá receber recursos do Fundo Amazônia para a aquisição de dez caminhões para o combate a incêndios florestais e mais 20 caminhonetes munidas de kits de combate a incêndios.

“A integração entre os órgãos de monitoramento, fiscalização e controle facilita o trabalho, tornando as ações mais eficientes. Com base na coleta de informações via satélite, nos reunimos para traçar as linhas de atuação”, finaliza o comandante do Corpo de Bombeiros, Flávio Pires.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter