Comunidades terapêuticas de Rio Branco recebem equipamentos

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As 14 comunidades terapêuticas de Rio Branco receberam mais de 60 mil equipamentos (Foto: Arison Jardim/Secom)

Mais de 60 mil equipamentos foram entregues a 14 comunidades terapêuticas de Rio Branco. Entidades que possuem ao todos 415 leitos e fazem o acolhimento a dependentes químicos e suas famílias.

Durante a assinatura dos termos de responsabilidade no pátio da Secretaria de Desenvolvimento Social do Acre (Seds), José Muniz de Oliveira, representante da Associação Beneficente Caminho de Luz, destacou que os materiais vão beneficiar as cinco unidades, que atendem 150 pessoas atualmente. “Já ganhamos um carro e hoje vemos uma mudança nas políticas e nas pessoas que querem ajudar as casas terapêuticas”.

São colchões, beliches, artigos para escritórios, cadeiras, sofá e outros equipamentos que simbolizam um conjunto de ações dos governos federal, estadual e municipal, no acolhimento de pessoas dependentes, que vai desde o combate ao trabalho infantil, enfrentamento à extrema pobreza, fomento a pequenos negócios até o combate ao tráfico.

“Parabéns às comunidades, para fazer esse trabalho é preciso amor exigente”, disse o secretário Antonio Torres (Foto: Arison Jardim/Secom)
“Parabéns às comunidades, para fazer esse trabalho é preciso amor exigente”, disse o secretário Antonio Torres (Foto: Arison Jardim/Secom)

A entrega faz parte de emenda parlamentar, no valor de R$ 2 milhões, da deputada federal Perpétua Almeida, destinados para que a Seds atendesse às demandas das comunidades. “Eu não saberia fazer o que vocês [entidades] sabem. Minha função é oferecer emendas”, afirmou Perpétua. “A gente não tira uma pessoa das drogas só com conversa, tem que tocar o coração”, finalizou a deputada lembrando a importância de cada comunidade.

Antonio Torres, titular da Seds, lembrou que a entrega é apenas uma parte da emenda. “As próximas etapas são para qualificação de pessoas, seminários, para umas ajudarem as outras. Ainda a contratação de psicólogos e assistentes sociais para todas essas comunidades”, afirma Torres.

Essas comunidades existem há 20 anos, nascidas das angústias das famílias, como lembra Verônica Loureiro, representante das comunidades terapêuticas ligadas à Central de Articulação das Entidades de Saúde (Cades). Agora recebem um conjunto de apoio de técnicos das secretarias de Saúde (Sesacre) e da Seds, que foi a cada entidade, que listaram uma a uma o que precisavam para que possam atender com melhor qualidade.

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