Governo investiu mais de R$ 2 milhões na construção da unidade
O Governo do Estado entrega oficialmente nesta sexta-feira, 12, às 8h30, no bairro Montanhês, a Escola Pedro Martinello. Com a construção, o Estado amplia o acesso à educação no bairro, que permitirá o atendimento de toda a Educação Básica, sem a necessidade de deslocamentos para outras áreas da cidade. São 1.360 alunos distribuídos nos turnos da manhã, tarde e noite que frequentam a unidade, que oferece ensino fundamental e médio, além de EJA e Poronga. A inauguração será realizada pelo governador interino Edvaldo Magalhães.
Além de 12 salas de aula, número padrão das escolas de ensino médio, a instituição possui também ambientes como salas de secretaria, direção, coordenação, professores, planejamento, laboratório de informática, laboratório de ciências, biblioteca, quadra poliesportiva coberta, cantina, almoxarifado, despensa e banheiros. O investimento total da obra foi de R$ 2 milhões.
"Estou muito feliz por ser aluno daqui, pois temos muito espaço para estudar e bons professores", diz, entusiasmado, Adriano Moura, 13. O estudante também ressaltou outros pontos positivos que ajudam no seu aprendizado, como a qualidade da merenda e o acervo de livros didáticos. "Eu acho uma escola interessante para quem quer aprender. Aqui é minha segunda casa, passo a maior parte do tempo nela", concluiu o adolescente, que frequenta uma sala do Poronga.
De acordo com a diretora Valdemarina Crisóstomo, a comunidade ficou muito satisfeita pelo fato de os alunos terem o aprendizado próximo de suas residências. "Essa escola foi construída para uma comunidade carente que necessitava de um ambiente agradável para seus filhos frequentarem e adquirirem conhecimento", comenta a gestora.
O nome dado à escola é uma homenagem ao educador Pedro Martinello, nascido em Criciúma (SC) em 30 de julho de 1938 e que chegou ao Acre em 1971, a convite do bispo Dom Giocondo Maria Grotti, assumindo como pároco da catedral de Rio Branco. Foi professor na Escola Normal Lourenço Filho e ingressou nos quadros da Universidade Federal do Acre em 1973, sendo o primeiro doutor da instituição. Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação na mesma universidade (1988 a 1992), publicou o livro "A Batalha da Borracha na Segunda Guerra Mundial e suas Consequências para o Vale Amazônico". Morreu em 14 de janeiro de 2003.